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Pesquisa aponta que estresse no trabalho atinge 70% dos brasileiros

Pesquisa realizada pela Isma (International Stress Management Association) demonstra que 70% dos brasileiros sofrem de estresse no trabalho, porcentagem semelhante à de países como a Inglaterra e os Estados Unidos.

Assim como o estresse convencional, a doença é causada por fatores externos que provocam uma reação do organismo à tensão, seja ela física ou mental. O estresse ocupacional, porém, tem origem ou pode ser agravado pelas condições existentes no ambiente de trabalho.

[url=http://noticias.uol.com.br/saude/ultnot/2004/08/18/ult111u2187.jhtm]Fonte: UOL Corpo e Saúde [/url]Pesquisa realizada pela Isma (International Stress Management Association) demonstra que 70% dos brasileiros sofrem de estresse no trabalho, porcentagem semelhante à de países como a Inglaterra e os Estados Unidos.

Assim como o estresse convencional, a doença é causada por fatores externos que provocam uma reação do organismo à tensão, seja ela física ou mental. O estresse ocupacional, porém, tem origem ou pode ser agravado pelas condições existentes no ambiente de trabalho.

[url=http://noticias.uol.com.br/saude/ultnot/2004/08/18/ult111u2187.jhtm]Fonte: UOL Corpo e Saúde [/url]Os principais sintomas são perda de apetite, insônia, irritabilidade, dificuldade de concentração, distúrbios de memória, emagrecimento (ou ganho de peso excessivo), suor, sensação de que está sendo observado ou perseguido no local de trabalho e, às vezes, o desenvolvimento do quadro mais grave do estresse, o chamado “distúrbio do pânico”.

Desperdício
O estresse ocupacional pode ser responsável por boa parte dos gastos anuais das empresas por gerar queda na produtividade -devido também às faltas no trabalho, pagamentos de horas-extras, desperdício de material de trabalho, além de custos elevados com assistência médica.

Nos Estados Unidos, estima-se em US$ 300 bilhões os prejuízos anuais das empresas por problemas relacionados ao estresse no trabalho.

Segundo Aizenaque Grimaldi, médico e coordenador da Proseg (instituição especializada em medicina do trabalho e engenharia de segurança do trabalho, para identificar se um indivíduo sofre de estresse ocupacional, é necessário fazer um estudo detalhado, de preferência com um grupo de trabalhadores da mesma empresa.

“Como o estresse pode ser desencadeado por múltiplos fatores, para ser caracterizado como de origem ocupacional torna-se necessário conhecer o ambiente de trabalho, as funções desempenhadas, chefias, cultura da empresa, e como é o relacionamento entre os trabalhadores, diz o médico.

No país, os principais fatores que contribuem para a demanda excessiva de agentes causadores do estresse no trabalho são: redução de mão-de-obra sem redução da quantidade de trabalho; inflação; custo de vida; incertezas no painel econômico nacional; concorrência de empresas com maior tecnologia ou menor preço -tudo isso se reflete na vida da empresa; responsabilidades e atribuições excessivas; falta de apoio.

Tratamentos
Hoje, a medicina consegue minimizar os efeitos do estresse ocupacional, mas, segundo Grimaldi, o controle do problema deve ser realizado, principalmente, dentro das próprias empresas, tentando harmonizar o ambiente profissional, de forma que as condições de trabalho se tornem agradáveis. “Evitar o problema é quase impossível”, afirma o médico.

Algumas empresas estão implantando técnicas para combater o estresse que vão desde relaxamento até programas de ginástica, por exemplo. Além disso há programas que englobam mudanças físicas no ambiente de trabalho -como a diminuição das divisórias que restringem o contato entre os trabalhadores, apoio psicológico, implantação de programas e atividades recreacionais ou uma área de convivência, entre outros.

Os benefícios com a prevenção do estresse ocupacional relacionam-se diretamente com o aumento da produtividade e, conseqüentemente, dos lucros.

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