Esquizofrenia é mais freqüente em países desenvolvidos do que nas nações mais pobres, mas é um problema menos comum do que se imaginava. As afirmações são de um estudo feito no Centro de Pesquisas em Saúde Mental de Queensland, na Austrália, e publicado no periódico Public Library of Science Medicine.
Os resultados encontrados vão contra a definição corrente na literatura médica de que tal tipo de distúrbio mental afeta dez em cada mil pessoas, não importando onde residam. A pesquisa aponta que a taxa mais provável está entre 7 e 8 por mil, com variações de região para região.
Fonte:
[url=http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=3803]FAPESP[/url] Esquizofrenia é mais freqüente em países desenvolvidos do que nas nações mais pobres, mas é um problema menos comum do que se imaginava. As afirmações são de um estudo feito no Centro de Pesquisas em Saúde Mental de Queensland, na Austrália, e publicado no periódico Public Library of Science Medicine.
Os resultados encontrados vão contra a definição corrente na literatura médica de que tal tipo de distúrbio mental afeta dez em cada mil pessoas, não importando onde residam. A pesquisa aponta que a taxa mais provável está entre 7 e 8 por mil, com variações de região para região.
Fonte:
[url=http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=3803]FAPESP[/url]O levantamento, liderado por John McGrath, professor da Universidade de Queensland, é considerado o mais completo já feito em todo o mundo. Os pesquisadores analisaram dados encontrados em 188 estudos, feitos de 1965 a 2002 em 46 países.
Entre os outros resultados encontrados está que a esquizofrenia é mais freqüente em mulheres do que em homens, afeta mais imigrantes do que nativos em uma determinada região e é mais comum em cidades do que nas áreas rurais.
Esquizofrenia é um distúrbio mental em que podem aparecer sintomas como alucinações, delírios, comunicação desordenada, dificuldade de planejamento e motivação reduzida.
“Os dados obtidos mostram que a incidência e a prevalência da esquizofrenia variam muito mais ao redor do mundo do que se acreditava anteriormente”, disse McGrath, em comunicado da Research Australia, associação científica australiana. “Também acreditamos que os subtipos do distúrbio variem de país a país. Possivelmente os tipos presentes na Austrália são diferentes dos verificados na Zâmbio ou no Japão, por exemplo.”
Os autores acreditam que o estudo deverá ajudar especialistas em saúde em todo o mundo a entender melhor a ocorrência do grupo de distúrbios.