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Conscientização sexual nas escolas

Duas cartilhas destinadas à educação sexual de crianças e adolescentes acabam de ser lançadas em parceria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com a prefeitura municipal de Embu das Artes (SP). O objetivo é tentar reduzir problemas como gravidez precoce, doenças sexualmente transmissíveis e violência à mulher.

Fonte: [url=http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=3846]FAPESP[/url] Duas cartilhas destinadas à educação sexual de crianças e adolescentes acabam de ser lançadas em parceria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com a prefeitura municipal de Embu das Artes (SP). O objetivo é tentar reduzir problemas como gravidez precoce, doenças sexualmente transmissíveis e violência à mulher.

Fonte: [url=http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=3846]FAPESP[/url]O material será distribuído para mais de 65 mil crianças e adolescentes, alunos da educação infantil e do ensino médio de mais de cem escolas municipais, estaduais e creches conveniadas ao município. Com população estimada em 230 mil habitantes, Embu possui cerca de 95% das crianças estudando em escolas públicas.

“A intenção é abordar não só os aspectos biológicos, mas também as questões psicossociais e afetivas”, disse Glaura César Pedroso, pediatra da Unifesp e coordenadora do programa Escola Promotora de Saúde, à Agência FAPESP.

Conversando e descobrindo: a criança e a sexualidade é o título da cartilha voltada para o público infantil. Escrito em linguagem simples, o material aborda assuntos como “De onde eu vim?”, “A fecundação”, “A gravidez” e “A criança descobrindo seu corpo”.

A cartilha destinada ao público adolescente terá como tema Discutindo Sexualidade e abordará a saúde do adolescente, o desenvolvimento da sexualidade, as doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez.

“A criança e o adolescente necessitam de informação de qualidade, pois freqüentemente são expostos a uma série de situações sem estar preparados. Por isso, o conteúdo não pretende impor valores morais, mas sim oferecer instrumentos para que os jovens possam fazer escolhas responsáveis”, explica Glaura.

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de jovens grávidas em todo o país, com idades entre 15 e 19 anos, cresceu 15% desde a década de 1980. Cerca de 700 mil adolescentes tornam-se mães a cada ano no Brasil. “Só na cidade de Embu, 26% dos atendimentos pré-natal são de meninas entre 10 e 19 anos”, conta Glaura.

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