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Chefe esvaziado pelo medo

Será que funcionários intimidados são mais fáceis de serem controlados? Até que ponto tal conduta pode resultar na melhoria do desempenho e, conseqüentemente, no aumento da produtividade do pessoal? Considerando que o medo seja uma estratégia para implementar ações, resultados positivos podem surgir até que todos os envolvidos superem este sentimento.

Fonte: [url=http://www.brasilmedicina.com.br/]Portal BrasilMedicina[/url]Será que funcionários intimidados são mais fáceis de serem controlados? Até que ponto tal conduta pode resultar na melhoria do desempenho e, conseqüentemente, no aumento da produtividade do pessoal? Considerando que o medo seja uma estratégia para implementar ações, resultados positivos podem surgir até que todos os envolvidos superem este sentimento.

Fonte: [url=http://www.brasilmedicina.com.br/]Portal BrasilMedicina[/url]Pesquisas demonstram que funcionários intimidados executam estritamente o que lhes foi pedido. O suficiente para preservar seus empregos e, quem perde com isso, é a instituição, que substitui a criatividade por inércia e a iniciativa, por acomodação. Enquanto a concorrência agir de maneira semelhante, não há com o que se preocupar; porém, mais cedo ou mais tarde, a estratégia da intimidação pelo medo aplicada aos funcionários, se torna a estratégia aplicada aos dirigentes.

A hierarquia é um elemento indispensável para o gerenciamento adequado de uma organização; no entanto, há grandes diferenças entre liderar e chefiar. Liderar implica conhecimento, sensatez e carisma enquanto chefiar exige apenas normas, regras e ameaças. O medo de fracassar, de errar, de não atender às expectativas, o que resultaria em demissão, é uma condição humana que atinge tanto o líder quanto o chefe. A diferença é que o primeiro reinicia sua caminhada enquanto o chefe busca uma nova caserna.

Para alcançar grandes resultados, é preciso trocar a intimidação pelo medo pela vontade de ganhar. Ter habilidade para entender e valorizar talentos. Literalmente, se faz necessário introjetar no time o tesão pelo sucesso, como ensinam em suas palestras o pentacampeão mundial Luís Felipe Scolari e o festejado treinador do Real Madri, Wanderley Luxemburgo.

Lideranças ensinam também que, trabalhar em equipe e não individualmente é outro segredo do sucesso. Em equipe, os sonhos são altos e reais. A integração transforma o ambiente de trabalho num ambiente familiar, a desconfiança, em credibilidade e a competição, em solidariedade.

Este assunto me faz lembrar a história de um louco que, no dia de sua apresentação para receber alta médica, autografou um livro para seu psiquiatra intitulado A Longa Cavalgada. O psiquiatra, sem tempo para avaliar a situação e confiando na postura impecável de seu paciente, o cumprimentou com louvor por ter escrito um romance, e lhe deu alta. Tempos depois, na ânsia de ler o livro, qual foi o espanto do especialista quando começou a leitura do texto: pocotó, pocotó, pocotó, pocotó, pocotó, pocotó, pocotó, pocotó, pocotó, pocotó… De fato, uma longa cavalgada… Chefiar pelo medo é o mesmo que um pocotó, pocotó, pocotó… uma hora, a máscara cai.

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