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Sedentarismo em idosos

Agência FAPESP – Uma pesquisa feita em Campinas, no interior de São Paulo, revelou um alto grau de sedentarismo na terceira idade. De 426 indivíduos entrevistados com mais de 60 anos de idade, 296 (70,9%) não praticavam nenhum exercício físico.
Agência FAPESP – Uma pesquisa feita em Campinas, no interior de São Paulo, revelou um alto grau de sedentarismo na terceira idade. De 426 indivíduos entrevistados com mais de 60 anos de idade, 296 (70,9%) não praticavam nenhum exercício físico.
A constatação é da fisioterapeuta Maria Paula Zaitune, em estudo apresentado como dissertação de mestrado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com a orientação da professora Marilisa Berti Barros, da Faculdade de Ciências Médicas.

A pesquisa identificou ainda que há uma maior prevalência de sedentarismo entre os idosos fumantes. “Os fumantes apresentaram sete vezes mais chances de serem sedentários do que os idosos que não fumavam”, disse Maria Paula à Agência FAPESP. Das pessoas que afirmaram não praticar exercícios, 93,8% também responderam sim à pergunta sobre consumo de tabaco que constava no questionário.

Os dados analisados mostram também uma forte associação entre sintomas depressivos ou ansiedade com a falta de atividade física. A prevalência de sedentarismo também foi maior entre os idosos (84,9%) que apresentaram algum grau de alteração emocional. “Sugere-se que esse estado de humor entre os idosos possa inviabilizar ainda mais a prática de atividade física no lazer”, diz a pesquisadora.

Os principais exercícios praticados pelo grupo que representa os demais 29,1% foram caminhada, ginástica e musculação e, em seguida, natação e hidroginástica.

O levantamento verificou ainda a prevalência de idosos com hipertensão arterial na cidade. “Quase 52% dos indivíduos analisados apresentaram pressão alta. É importante ressaltar também que muitos idosos não sabiam que a prática de exercícios físicos pode ajudar, e muito, na prevenção e no controle da hipertensão arterial”, afirma a pesquisadora.

Os dados da pesquisa, que envolveu a aplicação de questionários entre os 426 idosos participantes da análise, derivam de um estudo de base populacional para avaliar a qualidade dos serviços de saúde. Conhecido como Inquérito da Saúde do Estado de São Paulo (ISA-SP), o questionário também foi aplicado em outras regiões do Estado por diferentes instituições de ensino e pesquisa.

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