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Atividades podem ajudar, mas também confundir, diz psicóloga

Para a psicóloga Joice Peters, da moradia para idosos e centro-dia Remanso, em Curitiba, as atividades com arte podem ajudar, mas também confundir. “Muitos pacientes gostam, mas, quando eles não enxergam bem, a visita pode confunfir e piorar a auto-estima.”
Para a psicóloga Joice Peters, da moradia para idosos e centro-dia Remanso, em Curitiba, as atividades com arte podem ajudar, mas também confundir. “Muitos pacientes gostam, mas, quando eles não enxergam bem, a visita pode confunfir e piorar a auto-estima.”
A escolha por trabalhar com imagens abstratas é um dos pontos que têm de ser avaliados, para a neuropsicóloga Jacqueline Abrisqueta-Gomez, coordenadora clínica do Serviço de Atendimento e Reabilitação ao Idoso da Unifesp. “Pode contribuir para uma certa desestruturação, para a qual eles já têm tendência. É preciso analisar bem os perfis”, afirma.

Ela lembra que a arteterapia é só uma possibilidade entre as várias práticas de reabilitação. “O objetivo é fazer com que o paciente continue realizando tarefas cotidianas. Procuramos, por exemplo, evitar a perda da temporalidade, marcando datas como feriados e eleições políticas”, exemplifica.
No Pará, a Abraz regional trabalha a manutenção da noção de tempo por meio de concursos de arte temáticos em datas comemorativas como o Natal e as festas juninas.

Segundo Abrisqueta-Gomez, as técnicas de reabilitação –que ela prefere chamar de “intervenções neuropsicológicas” no caso de pacientes com doenças degenerativas progressivas- são negligenciadas por muitos familiares, que acabam deixando o paciente em casa.

fonte:[url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4041.shtml]www1.folha.uol.com.br[/url]

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