rianças em idade pré-escolar já demonstram sinais de transtornos mentais que podem ser diagnosticados e tratados para evitar problemas mais tarde, afirmou na segunda-feira o psicólogo Adrian Angold, da Universidade Duke, na Carolina do Norte.
Segundo ele, crianças de 2 e 3 anos de idade já podem sofrer de depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
rianças em idade pré-escolar já demonstram sinais de transtornos mentais que podem ser diagnosticados e tratados para evitar problemas mais tarde, afirmou na segunda-feira o psicólogo Adrian Angold, da Universidade Duke, na Carolina do Norte.
Segundo ele, crianças de 2 e 3 anos de idade já podem sofrer de depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
“Boa parte dos principais problemas psiquiátricos já estão começando e já são identificáveis muito antes do que imaginávamos”, disse ele. “Acreditava-se que o início da depressão ocorria na adolescência”, afirmou, explicando que hoje esse início ocorre nos primeiros anos de vida, a partir do ponto em que se torna possível identificá-lo. “Precisamos pensar bem mais nas crianças que já têm esses transtornos.”
Num estudo com 307 crianças em idade pré-escolar, baseado em entrevistas feitas com seus pais, nos EUA, Angold observou que cerca de 17 por cento preenchiam os critérios-padrão para uma doença mental.
“Cerca de um em cada dez possui sintomas que preenchem critérios para um transtorno, e também um prejuízo significativo à vida normal”, disse Angold, que apresentou a pesquisa num encontro do Instituto de Psiquiatria de Londres.
Os primeiros sinais de problemas incluem a hiperatividade, a dificuldade de concentração, a agressividade, o comportamento inadequado, a dificuldade em brincar com outras crianças e ansiedade da separação e social.
“Estamos falando em padrões de comportamento”, disse Angold. “O que impressiona é que isso sugere que a taxa (de transtorno) nessas crianças muito menores, de 2 a 5 anos, não é muito diferente da que será em crianças de 9 ou 14 anos.”
fonte:[url=http://noticias.uol.com.br/saude/ultnot/reuters/2005/11/28/ult615u380.jhtm]www.noticias.uol.com.br[/url]