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Trauma psicológico de aborto pode durar 5 anos, diz estudo

Abortos voluntários podem resultar em traumas psicológicos que levam pelo menos cinco anos para serem superados, afirma um novo estudo de pesquisadores da Universidade de Oslo.

A equipe de cientistas comparou 40 mulheres que tiveram abortos espontâneos com outras 80 que escolheram interromper a gravidez. O resultado do estudo foi publicado nesta segunda-feira na revista acadêmica on-line “BMC Medicine”.
Abortos voluntários podem resultar em traumas psicológicos que levam pelo menos cinco anos para serem superados, afirma um novo estudo de pesquisadores da Universidade de Oslo.

A equipe de cientistas comparou 40 mulheres que tiveram abortos espontâneos com outras 80 que escolheram interromper a gravidez. O resultado do estudo foi publicado nesta segunda-feira na revista acadêmica on-line “BMC Medicine”.
Ativistas que militam pelo direito ao aborto dizem não haver provas ligando diretamente aborto a trauma psicológico.

Os pesquisadores noruegueses disseram que os resultados reforçam a importância de se oferecer às mulheres informações sobre os efeitos psicológicos da perda de um filho, seja naturalmente, seja por aborto premeditado.

5 anos depois

A equipe da Universidade de Oslo afirmou que, dez dias após o aborto, 47,5% das mulheres que tiveram aborto espontâneo apresentaram sinais de algum tipo de sofrimento mental, contra 30% das que se submeteram a abortos.

O total de mulheres psicologicamente abaladas pelo aborto espontâneo caiu com o passar do tempo – 22,5% delas após seis meses e apenas 2,6% passados dois anos e cinco anos.

Já no grupo das mulheres que abortaram por escolha própria, 25,7% ainda sofriam sequelas psicológicas depois de seis meses, e 20% delas continuavam com problemas mentais relacionados ao aborto cinco anos mais tarde.

“Sempre considerou-se isso, e este estudo também mostra, que a decisão de interromper uma gravidez pode trazer sentimentos de ansiedade e culpa por longa data”, disse Richard Warren, do Royal College of Obstetricians, da Grã-Bretanha.

fonte:[url=http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2005/12/051212_abortoms.shtml]www.bbc.co.uk[/url]

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