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Estudo nos EUA confirma a eficácia do uso de antidepressivos

O comportamento suicida entre adultos que usam antidepressivos cai quase imediatamente quando começam a tomar o medicamento, disseram pesquisadores neste domingo, em resultados que especialistas afirmam confirmar a efetividade em pacientes mais velhos.

O comportamento suicida entre adultos que usam antidepressivos cai quase imediatamente quando começam a tomar o medicamento, disseram pesquisadores neste domingo, em resultados que especialistas afirmam confirmar a efetividade em pacientes mais velhos.

A queda é especialmente significativa entre pacientes que tomam novos remédios para tratar de depressão, incluindo inibidores seletivos do transportador de serotonina, os SSRIs, comparados àqueles que usam medicamentos anteriores.

Os resultados, publicados na edição de janeiro do American Journal of Psychiatry, aparecem no momento em que especialistas debatem se tais drogas podem provocar tendências suicidas.

Em 2004, a Food and Drug Administration (órgão do governo dos EUA responsável por medicamentos e alimentos) concluiu que há risco maior de comportamento suicida entre crianças e adolescentes e ordenou a publicação de advertências nos rótulos. Em julho, disse que pode haver relação com adultos e exortou acompanhamento de perto.

Mas, depois de rever mais de 65 mil históricos de pacientes de 1992 a 2003, pesquisadores em Seattle descobriram menos tentativas de suicídio e mortes depois que os pacientes começaram a tomar a medicação.

Nos seis meses depois da medicação, foram registradas 76 tentativas graves o suficiente para provocar visita ao hospital, comparadas às 73 tentativas nos três meses anteriores.

Adolescentes mostraram mais tentativas do que adultos, mas não há dados suficientes para uma conclusão definitiva. Cerca de 6 por cento dos pacientes tinham 17 anos de idade ou menos, de acordo com estudo financiado pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA (NIMH).

Os pesquisadores estudaram registros do plano de saúde Grupo Cooperativo de Saúde.

“A visão comum de que as primeiras semanas de tratamento são especialmente arriscadas não parece ser verdade”, disse o psiquiatra Gregory Simon, pesquisador da cooperativa.

fonte:[url=http://noticias.uol.com.br/saude/ultnot/reuters/2006/01/01/ult615u390.jhtm]www.noticias.uol.com.br[/url]

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