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Perturbações na infância e adolescência

Ansiedade de separação, fobia social, mutismo selectivo, perturbação da leitura, escrita ou do cálculo, hiperactividade ou depressão são alguns dos motivos que levam, cada vez mais, e cada vez mais cedo, os pais a procurar ajuda especializada para os seus filhos. Ao contrário do que era habitual até há alguns anos atrás a ida ao psicólogo deixou de ser encarada como sendo coisa para loucos. Hoje em dia já são muitos os que procuram ajuda e são também cada vez mais os mais novos que frequentam os consultórios de psicologia. Por esse motivo fomos conversar com os especialistas numa tentativa de conhecer de perto alguns casos específicos que mais frequentemente “obrigam” os pais a levar os filhos ao psicólogo.
Ansiedade de separação, fobia social, mutismo selectivo, perturbação da leitura, escrita ou do cálculo, hiperactividade ou depressão são alguns dos motivos que levam, cada vez mais, e cada vez mais cedo, os pais a procurar ajuda especializada para os seus filhos. Ao contrário do que era habitual até há alguns anos atrás a ida ao psicólogo deixou de ser encarada como sendo coisa para loucos. Hoje em dia já são muitos os que procuram ajuda e são também cada vez mais os mais novos que frequentam os consultórios de psicologia. Por esse motivo fomos conversar com os especialistas numa tentativa de conhecer de perto alguns casos específicos que mais frequentemente “obrigam” os pais a levar os filhos ao psicólogo.
Não se relacionar com os outros meninos, não parar quieto nas aulas, bater nos colegas, são algumas das queixas explícitas que chegam à Psikontacto, núcleo de intervenção terapêutica e formação destinado a crianças, jovens e pais, constituído por uma vasta equipa de profissionais ligados à prática clínica e à educação.
Segundo a psicóloga do núcleo, Maria do Céu Salvador, surgem “cada vez mais cedo mais crianças com questões relacionadas com ansiedade de desempenho, ou seja, aqueles meninos que ficam muito nervosos antes dos testes, que não participam nas aulas, que ficam muito nervosos se tiverem de ler para a turma ou ir ao quadro”.
Depois de termos um primeiro contacto com as crianças e jovens é feita uma avaliação para se perceber por que razão as coisas acontecem, quais são as características da criança e do ambiente onde os problemas se manifestam e da forma como as “pessoas à volta lidam com as queixas para depois se perceber onde é que se tem de intervir e com quem – se é com a criança, se é também com os pais ou se é com todos – criança, pais e professores”.

A intenção é intervir numa altura em que as crianças ainda estão em construção de si próprias e se for possível formar a noção de competência em determinada área e determinar se essa área é importante ou não. A lógica é ir construindo as coisas de forma equilibrada para que quando as crianças que hoje sofrem de ansiedade forem adultos tenham menos probabilidade de ter determinado tipo de problemas.

Se as coisas correrem de uma forma razoavelmente equilibrada numa série de áreas, a probabilidade de mais tarde os jovens adultos (que em criança tiveram um acompanhamento de um especialista) manifestarem determinado tipo de perturbações é menor. “Daí que a necessidade de se intervir numa criança que ainda se está a construir, que está a construir a ideia de se é competente ou se não é em determinadas áreas, se aquela área é importante ou não é, supostamente já está a construir que a área (por exemplo a escolar) é muito importante porque senão não ficava tão ansiosa quando acha que as coisas podem não correr bem”. O que está a acontecer é que “provavelmente está a criar uma noção de si própria que lhe diz que [ela] não é capaz de lidar eficazmente com desafios que aquela área implica”. Se se conseguir nessa altura, em que isto está já a ser construído, alterar um bocadinho esta construção isso pressupõe que, mais tarde, as coisas não tenham o impacto que teriam se ninguém intervir, ou seja, que em “determinadas situações futuras as pessoas não descompensem nessa área”. “Não se trata de remediar o que está a acontecer mas de prevenir problemas mais graves no futuro”.

fonte:[url=http://www.campeaoprovincias.com/noticias.asp?id=4291]www.campeaoprovincias.com[/url]

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