O presente estudo buscou analisar como são realizados os atendimentos
 infantis em Terapia Cognitivo-Comportamental e Behaviorismo Radical/ Análise do
 Comportamento, comparando as duas abordagens. Para responder a tal
 questionamento, foi feito um levantamento bibliográfico para conhecer:
 (1) os aspectos epistemológicos, filosóficos, os fundamentos teóricos do
 behaviorismo radical e metodológico;
 (2) a definição, principais características, teóricos e conceitos básicos da
 análise do comportamento e da terapia cognitivo-comportamental;
 (3) um breve histórico e estágio atual da Análise do Comportamento, da Terapia
 Cognitivo-Comportamental e da Psicoterapia Comportamental Infantil;
 (4) os objetivos, os fatores do paciente, do transtorno, do terapeuta e do
 tratamento no atendimento infantil;
 (5) os problemas e aspectos positivos na Psicoterapia Comportamental Infantil; e
 (6) o processo terapêutico comportamental infantil, subdividindo este em três
 etapas: inicial, intermediária e final.
 No que se refere à comparação teórica entre as duas abordagens, Falcone (1993)
 apresentou duas principais diferenças entre cognitivistas e behavioristas: (1)
 parece estar no nível de rigor científico que permeia os conceitos teóricos de
 ambos os enfoques, e (2) a ênfase dada às contingências ambientais e às
 cognições. Já na prática clínica, não foram observadas diferenças consideradas
 relevantes. Quanto à Psicoterapia Comportamental Infantil, esta atualmente se
 amplia e se sustenta, cada vez mais, de acordo com Regra (2000) nos
 conhecimentos conceituais e filosóficos do behaviorismo radical. Lembrando o que
 Guilhardi (1995) afirmou em Regra (2000) que o ecletismo técnico é bem-vindo,
 mas o ecletismo teórico gera problemas graves à ação e à psicologia.
Autores: Sibely Karina da Silva Nogueira de Barros
 Maria Martha Costa Hübner(O)
 Rachel Rodrigues Kerbauy(CO)
Instituição: Universidade de São Paulo