RedePsi - Psicologia

Artigos

Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse


Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse


OS
QUATRO CAVALEIROS DO APOCALIPSE.


Mário Quilici

Desde
de muito pequeno ouço falar desse tal de apocalipse. Já com 12 anos,
quando passeava com meu pai na Praça da Sé em São Paulo, fiquei impressionado
com uma mulher, que pregava o evangelho aos gritos e falava sobre o
tal apocalipse.

O
mundo acabaria em fogo. Os pecadores receberiam a paga por suas maldades
e os bons de coração seriam recompensados. Disso todo mundo gosta, todos
se sentem injustiçados de alguma forma. Só que temos um problema a priori:
o conceito de pecado. Qual é? Não varia de acordo com os valores culturais
e pessoais? O assunto fascina, não resta dúvida. Fui ler o Evangelho
de São João. Achei uma loucura. Se o fim do mundo for daquele jeito,
vai ser assustador. Mas se for só alucinação do cara, não se pode negar
que em termos de criatividade, ele foi longe.

Quando
vejo que algumas pessoas acreditam piamente naquela história, não posso
deixar de me perguntar: Até onde a humanidade cresceu emocionalmente,
de lá para cá? Às vezes, por causa da sofisticação dos hábitos, a gente
acha que é melhor que os trogloditas do neolítico. Não tenho muita certeza
disso. Continuamos a sentir medos e agir, em muitas situações como eles. 
Ainda vejo gente que amarra fotografia de seus desafetos na boca
de sapos, costuram-na e enterram. Parecem ter expectativa de que por
transferência, algum espírito menos afortunado, ponha em prática o ódio 
que transborda o coração. Talvez o desejo da pessoa invejosa
seja tão forte que assim, consiga algum resultado.  Na
antiguidade, fazia sentido acreditar que o trovão era uma manifestação
da ira divina, ainda que tivéssemos também que admitir que Deus era
muito temperamental. Mas hoje, não sei não.

É
verdade que a ciência conseguiu domesticar a um pouco o lado primitivo
do homem explicando os fenômenos antes inexplicáveis. Mas, ainda falta
muito para chegarmos a compreender as partes mais primitivas de nossa
mente. Quando lemos os textos da história da humanidade desde seu passado
mais remoto até o passado mais recente, ficamos abobalhados com certas
semelhanças que existem  entre eles e nós, homens
contemporâneos. Bastou apertar a coisa e lá vamos nós, tirar todos os
amuletos dos armários. Eu mesmo sou um que não recuso um bom patuá para
afastar olho gordo. Como dizem alguns: “Não acredito em bruxas, mas
que existem, existem
”.

Mas
a mais gritante de todas as semelhanças que encontro é o viver com o
desprazer. Esse padrão já existia em algumas culturas da antiguidade.
Mas é na idade média que surge com força e vem acompanhando o homem 
até os dias atuais. O mundo contemporâneo desenvolveu e aperfeiçoou
essa habilidade com bastante esmero.  Será que nós
já paramos para  pensar na força que o 
desprazer tem nossa vida. Será que já notamos que o prazer à
nossa volta está, na maioria das vezes, interditado? Se não é a religião,
é o médico e se não é o médico é nosso próprio universo mental que cria
dificuldades inacreditáveis. Tornamos o  que é simples,
numa terrível tempestade e, quando tudo passa, ficamos nos perguntando:
O que aconteceu? A coisa chegou a tal ponto, que algumas pessoas convivem
normalmente com o desprazer.

Noto
que quatro aspectos, que vamos discutir à frente, são importantes. Como
acho que os quatro cavalheiros do apocalipse, são apenas elementos simbólicos
que ganham significados conforme a época, poderíamos dizer que cada
um desses aspectos que vou descrever à frente, representam um desses
cavalheiros porque apontam para um fim de mundo muito triste e desagradável.
Um Fim de mundo diferente daquele que imaginamos com essa literatura
porque se refere ao produto da interação de nosso  mundo
interno com o nosso ambiente. Um fim de mundo que demonstra que vivemos
a vida sem ter tido prazer com ela. Talvez seja por isso que muitas
pessoas passem a vida se perguntando: Qual o sentido da vida?

O
primeiro cavalheiro do apocalipse é o trabalho.  Será
que já pensamos no domínio que o trabalho tem em nossas vidas? É um
domínio tão absoluto que afoga até mesmo as intenções mais inocentes. 
Quantas vezes não tive vontade deixar de trabalhar por apenas
um dia e ficar vadiando em casa. Não consegui. Pensei nas contas a pagar,
nos impostos que são,  contas quase sempre injustas
que “nos arrumam para pagar”, na aposentadoria ( não a oficial), planos
de saúde  etc. Além disso, nossa carência afetiva
aliada ao vigoroso apelo de consumo, faz com que sintamos necessidades
por coisas que desconhecíamos. Lá vem mais contas a pagar. Manter o
status que nos insere dentro de determinado contexto social, torna o
consumo compulsório.

Nossa
relação com o trabalho é absurda e a ausência de prazer proveniente
do descanso, da distração e da diversão, transformam nossa saúde num
lixo. Ficamos doentes de úlceras, pneumonia, faringites, herpes, dores
na coluna, hemorróidas,  tendinites, bursites, tendosinovites
etc. Antigamente as pessoas iam pouco ao médico, muito menos do que
vão hoje. É que antigamente as pessoas trabalhavam menos, tinham mais
tempo de lazer. Tinham seus grupos e freqüentavam-se com assiduidade.
Os grupos tinham rotinas e valores rigidamente estabelecidos e as mulheres,
com raríssimas exceções trabalhavam. Tinha-se menos violência e, portanto,
menos medos.

“O
trabalho dignifica o homem”, disse alguém que eu não sei quem é. Não
discordo, mas eu acrescentaria”…e também danifica”. Os antigos
podem não ter sido tão ricos, mas tinham tempo livre para os prazeres
simples. Para nós, homens modernos, tempo é dinheiro. Estamos sempre
pensando em termos do que vamos ganhar ou perder. Dá-lhe stress! Não
temos tempo para namorar, estar com nossa esposa ou filhos. 
Raramente temos tempo para nós mesmos e então, como namorar,
ter tempo para o outro? O sexo é descartável. Dorme-se com alguém aqui,
alguém ali, sem vínculos. Nem percebemos mais nossa solidão afinal,
há tanto para fazer, que nem conseguimos dormir. O chefe, o emprego,
o sonho de consumo, as contas a pagar, a saúde…  É
porque a modernidade com seus passos acelerados nos obriga ser mais
produtivos, eficientes, organizados e consumistas.

O
segundo cavalheiro do apocalipse é, na minha opinião a religião. Não
falo da fé, isso é necessário para prosseguirmos na vida com alguma
esperança e possibilidades.  Ter fé é antes um estado
mental saudável. Na religião todo prazer é condenado, o corpo negado
as paixões refreadas sob ameaça da condenação ao inferno. O corpo é
negado e a mente disciplinada no sentido de fazer crer que tudo que
é bom vem de cima e o que é ruim vem de baixo. Para o homem, nenhuma
responsabilidade cabe, só o vazio. Todos nós sabemos que, onde não há
prazer encontramos a doença a amargura e o sofrimento.

A
meta suprema da religião é o afastamento  do sexo
(luxúria), da comida ( a gula) e de nós mesmos, ou seja, de tudo que
é aprazível e bom. Quando a religião transforma o sexo em sujeira, deixa
o homem sujo em sua própria origem, na sua essência e assim, mal consigo
mesmo. Nossa sexualidade está em tudo o que fazemos. Freud já havia
percebido que a causa de muitas doenças mentais poderiam ter suas raízes
nessa concepção.

Por
outro lado, as religiões têm sido as grandes criadoras dos preconceitos
que inundam as culturas humanas. Combinam-se regras arcaicas escritas
por povos que existiram há milhares de anos, com o medo humano da solidão
e do abandono, para se obter uma coação eficiente e criar uma prisão
onde se perde a vida deste mundo e também a do próximo (se é que existe).
Creio que a grande maioria das pessoas têm medo da morte justamente
porque nunca viveram a vida.

Além
disso, qualquer pessoa dotada de boa capacidade de observação já deve
ter notado que a religiosidade e o fanatismo aumentam quando as crises
ameaçam. Na impossibilidade de reconhecermos nossa própria responsabilidade
e incapacidade, escolhemos os bodes expiatórios para responsabilizar.
A idade média e, mesmo a idade moderna, é repleta de exemplos. Hoje
temos três grandes correntes religiosas que ameaçam a paz do mundo com
suas regras rígidas e fundamentalismo cego (e burro). Tais grupos religiosos,
na tentativa de fazerem prevalecer suas idéias e princípios, disparam
injustiças para todos os lados. É egoísmo na sua forma mais pura. O
Deus correto é sempre o deles próprios. Já repararam que todo mundo
fala em paz, mas, para defender seus pontos de vista, matam, destroem,
torturam e privam pessoas de suas liberdades e direitos individuais?

Talvez,
as religiões (ou filosofias?) orientais, aquelas baseadas em exemplos
de sábios humanos, sejam as menos fanáticas e as mais coerentes. Seguem
sempre o objetivo da reflexão e do respeito em relação ao outro, através
das atitudes e não das folhinhas escritas donde ninguém tira nada. São
exemplos de humanos para humanos com convites à reflexão e ao crescimento.

O
terceiro cavalheiro do apocalipse é a ciência.  Nunca
vi tanto terrorismo cientifico, como tenho visto nos últimos tempos.
E o mais engraçado de tudo (para não dizer trágico), é que a ciência
renova de tempos em tempos seu arsenal de besteiras, deixando as pessoas
confusas e paranóicas.

Os
cientistas, loucos para aparecer (e ganhar dinheiro), fazem milhões
de testes para detectar que cigarro dá câncer, que o álcool faz isso
e aquilo ao organismo, que este ou aquele alimento dá colesterol e que
o beta caroteno dá câncer (outro grupo na mesma época provou que não
dava, foi um vexame). A maconha também dá câncer, dizem alguns pesquisadores.


A
bem da verdade reconhecemos que beber e fumar em excesso faz mal e que,
fazer exercícios possibilita obter uma vida longa e saudável. Mas creio
que a somatória desses hábitos ruins não faz tão mal quanto se quer
fazer pensar. A falta de prazer e satisfação sim é terrivelmente perniciosa.

Muitas
vezes fico me perguntando como são feitas as pesquisas onde se aponta
que determinada substância dá câncer. Pelo conhecimento que tenho de
metodologia cientifica, acho que seria necessário isolar e controlar
todas as variáveis que podem estar atuando no aparecimento de um tumor
e então, após testa-las todas, definir quais são realmente oncogênicas.

Como
são controlados os fatores emocionais nessas pesquisas? E o ambiente
que causa modificações emocionais?  O cigarro, por
exemplo, é de fato nocivo, mas se associado à situações como depressão,
stress e ansiedade, as probabilidades de causar doenças como o câncer,
são maiores. Outro dia vi na televisão uma reportagem onde um cientista
afirmava que o consumo de maconha causava câncer no cérebro. Conheço
uma infinidade de pessoas que fuma ou fumaram maconha durante anos e
não sei de nenhuma que tenha tido ou tenha um tumor no cérebro. Creio
que a maconha, é  mais popular que o cigarro e é consumida
por todas as classes sociais.  Entretanto sabemos
que o ódio, a frustração, a mágoa e a tristeza induzem ao câncer. 
Será que essas variáveis são consideradas nas pesquisas?

Atualmente
vejo a ciência com um papel semelhante ao da igreja: nada de prazer.
Em todas as instâncias, o prazer tornou-se nefasto e destruidor. Por
exemplo: todos os médicos falam sobres os efeitos maléficos do álcool,
mas ninguém fala sobre os benefícios do consumo moderado desse mesmo
químico.

Fala-se
muito sobre os perigos das doenças sexualmente transmissíveis e das
aberrações sexuais mas raramente se fala dos benefícios fantásticos
que se pode obter tendo uma vida sexual saudável.

E
quanto à alimentação? É um terrorismo interminável. Se você come fritas
ganha de brinde o risco de ter pressão alta, úlceras e colesterol. Assim,
cada vez que se come sal, fica-se com aquele remorso. Não comam ovos
porque dá colesterol. E o sorvete com chantili? Evitem salsichas, hambúrgueres
e as pururucas, entopem as artérias. A impressão que eu tenho é que
essas advertências são mais alarmantes do que cientificas. Há alguns
anos podia-se comer no máximo dois ovos por semana para se evitar o
colesterol alto. Logo surge uma pesquisa que diz que os ovos não elevam
o colesterol.  Tenho a impressão que essas pesquisas
são tudo, menos cientificas. Aliás, li uma vez que a maioria das pesquisas
são sempre feitas com pessoas de alto risco para o que se quer pesquisar.


bem pouco tempo diziam que deveríamos evitar qualquer tipo de gordura
e logo após começaram a apregoar as maravilhas dos ácidos gordurosos,
especialmente o Omega 3 e a gordura do óleo de peixe  no
tratamento dos cardíacos. Colesterol alto faz mal, e ai, na histeria
para baixa–lo, começam a morrer pessoas. O que ocorre? Colesterol baixo
também faz mal. Alguns pesquisadores concluíram que o fato haver uma
população numa cidade do interior do Japão que só comia peixe e tinham
baixo índice de colesterol e doenças cardíacas, que comer peixe era
fundamental para a saúde. Se a gente vê o local vai perceber que além
do peixe, eles vivem numa paz incrível.  

Mark
Twain dizia: existem três espécies de mentiras: Mentiras, mentiras deslavadas
e as estatísticas. As estatísticas são utilizadas para determinar o
risco relativo, mas ao serem simplificadas pela imprensa, e assim, mal
interpretadas, transformam-se em ameaças.

O quarto cavalheiro do apocalipse é a moda. A moda é, à sua moda, cruel
e devastadora. Impõe padrões nem sempre fáceis de serem seguidos. Quem
não pode segui-la por causa das limitações financeiras, físicas ou de
outra ordem, é banido e então se esconde, sente-se mal. A moda transforma
o homem em gado porque tenta colocar todo mundo dentro de um mesmo padrão.
Mata a criatividade e elimina traços de personalidade.

Vejamos
uma coisa: há bem pouco tempo na edição de dezembro, a revista Playboy
publicou belíssimas fotos da feiticeira. A revista vendeu como água.
Vi inúmeras pessoas andando pela rua com a revista aberta nas mãos.
Não foram poucas as mulheres que, a partir daí, resolveram 
colocar um silicone na bundinha ou na mama. A moda, assim como
o trabalho, a religião e a ciência biológica, é um elemento antagonista
da felicidade.

A
casa tem que andar na moda, o carro anda na moda, a discoteca tem que
estar atualizada, o guarda roupas anda na moda. Existem as revistas
da moda, o artista da moda, a rua da moda, o filme da moda, o livro
da moda e a gíria da moda. Tenho a ligeira impressão que isso leva à
despersonalização e ainda nos obriga a consumir coisas das quais nem
sempre gostamos.

As
grifes são outra coisa inacreditável. Cada uma delas, tem uma ou duas
peças interessantes. No mais, é alegoria. Mas  existem
pessoas destituídas de charme e assim,  acham que,
comprar aquelas coisas que estão na moda, vai torna-las melhor. Tornam-se
ridículas. As pessoas mais elegantes que conheço, tinham charme para
se vestir e não precisavam andar com aquelas coisas indecentes que a
moda, comumente, traz. Elegância e moda são coisas que se conhecem,
mas não estão necessariamente juntas.

Eis
aí os quatros cavalheiros do apocalipse. São assim chamados porque transformam
nossa vida num caos apocalíptico. Todos nos afastam do prazer, eliminam
a espontaneidade e a afetividade. Talvez seja esse o grande inferno
do homem: estar na vida sem poder vive-la porque estão perdidos entre
as necessidades de trabalho, dos regimes e de sobressair-se no meio
em que vivem. Os homens apesar de precisarem desesperadamente dos outros,
estão sempre querendo sobressair-se dos demais.

Sem
prazer não há vida, não há nada. Sem o prazer, tudo o que resta é ódio
inveja  e destruição. Existem evidências cientificas
de que a manutenção da saúde é orientada pelo prazer. Estudos científicos
com a participação de milhares de pessoas, registram que indivíduos
que esperam o melhor, que são esperançosos e  realisticamente
otimistas, que têm vida sexual regular e saudável e divertem-se de alguma
forma e com freqüência, são em geral mais saudáveis e vivem mais tempo.

Um
estudo feito em Chicago com mais de 2000 homens, durante mais de 20
anos, mostrou que os que estavam deprimidos, tinham maior probabilidade
de morrer de câncer. Pacientes deprimidos sofrem mais de doenças coronárias
e tem mais probabilidades de sofrerem ataques cardíacos do que as pessoas
mais felizes.

Alguns
pesquisadores, num estudo inovador, mediram as funções da imunidade 
da saliva, encarregada de defender o organismo contra algumas
infecções. Dentre elas, a gripe comum. Em dias de bom humor a função
da imunidade mostrou-se nitidamente melhor que em dias de humor ruim.

Nossa
imunidade pode ser afetada pelo nosso humor. Ela também melhora depois
que deixamos de lado as lembranças perturbadoras. Alguns estudos mostram
com clareza que a imunidade das pessoas melhora muito depois que elas
conseguem falar sobre experiências traumáticas que guardavam há muito
tempo. Doenças também se tornam menos agressivas nas situações onde
podemos falar de nossas angústias e mágoas.

Nosso
coração também pode ser afetado pelos sentimentos negativos. Pesquisas
demonstram que um maior número de ataques cardíacos e bloqueio de artérias
coronárias ocorrem em pessoas tristes e irritáveis.

Assim,
pensar um pouco mais nas nossas necessidades de prazer, descanso e alegria
é fundamental para a melhoria de nossa vida. Todas as coisas devem ser
pesadas e pensadas com cuidado pois, se perdermos o respeito por nós
mesmos, os únicos prejudicados seremos nós. Trabalhar um pouco menos,
ainda que isso nos custe não poder comprar tudo o que se deseja, pode
entretanto, significar um grande lucro em termos de qualidade de vida.
Deus estará conosco, independente de nosso atos. Sabemos o que é certo
e errado e isso, por si só, nos fará bem ou mal. Deus não interfere
com sua criação. Confia que ela sabe escolher seu destino e pagar ou
usufruir o destino que escolhe. Deus não ajuda você a tirar uma nota
melhor na prova, se você não estudou.

Uma
vida saudável e cheia de alegria e descanso, com toda certeza vai desmentir
muitas pesquisas sobre colesterol, triglicérides e outras coisas afins.
Todos sabemos que o stress interfere fortemente no metabolismo orgânico.
A saúde da mente é antes a saúde do corpo. Precisamos, de uma vez por
todas, começar a ver o corpo como um conjunto e não como partes estanques,
que não se relacionam entre si. É necessário pensar nisso com cuidado.

A
moda é aquela que com bom senso, revela um pouco de nós para aqueles
que estão à nossa volta. Escolher o que nos cai bem e o que de fato
gostamos, sempre fica bem. Não é necessário usar uma grife, pois é ela
que falará e não você. Elegância e bom gosto requerem pouco dinheiro
e mais autoconhecimento. Um trapo vagabundo pode ganhar a aparência
de uma roupa “chique”  em alguém que sabe explorar
seu tipo.

Escravidão
é antiprazer e prazer é antes a vida.

Mário
Quilici
 


Acesso à Plataforma

Assine a nossa newsletter