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A prevenção através do psicodiagnóstico esportivo

– Nas peneiras dos principais times de futebol do país, os testes físicos e técnicos são as únicas ferramentas utilizadas na avaliação dos jovens talentos. O lado psicológico costuma ser desprezado ou pouco valorizado neste momento. No outro extremo da vida profissional, atletas que são vendidos para o exterior, envolvendo milhões de dólares nas transações, não passam por nenhum tipo de testagem psicológica. Quem toma o prejuízo? Os dirigentes, clubes e o próprio atleta. Quantas não foram os casos de atletas que tentaram a sorte na Europa, África e Ásia, retornando precocemente ao Brasil por não terem se adaptado aos costumes daqueles países? Muito dinheiro, energia e outros desgastes poderiam ser evitados se houvesse a preocupação de se elaborar um psicodiagnóstico (levantamento das demandas psicológicas individuais), com o intuito de conhecer melhor os limites e as carências mentais destes jogadores.
– Nas peneiras dos principais times de futebol do país, os testes físicos e técnicos são as únicas ferramentas utilizadas na avaliação dos jovens talentos. O lado psicológico costuma ser desprezado ou pouco valorizado neste momento. No outro extremo da vida profissional, atletas que são vendidos para o exterior, envolvendo milhões de dólares nas transações, não passam por nenhum tipo de testagem psicológica. Quem toma o prejuízo? Os dirigentes, clubes e o próprio atleta. Quantas não foram os casos de atletas que tentaram a sorte na Europa, África e Ásia, retornando precocemente ao Brasil por não terem se adaptado aos costumes daqueles países? Muito dinheiro, energia e outros desgastes poderiam ser evitados se houvesse a preocupação de se elaborar um psicodiagnóstico (levantamento das demandas psicológicas individuais), com o intuito de conhecer melhor os limites e as carências mentais destes jogadores.
É preciso muita estrutura para se ambientar aos novos costumes alimentares, climáticos e culturais de um país que, na maioria das vezes, é totalmente desconhecido para o atleta. Já escutei inúmeros relatos de atletas que retornaram ao Brasil depois de dois meses de contrato por não suportarem, por exemplo, a ausência da feijoada e do Guaraná. Aos olhos de muita gente, esta situação pode parecer simples, mas a problemática costuma envolver prejuízos altíssimos.

Reforço a idéia de que o psicólogo não é o salvador da pátria de atletas, dirigentes e treinadores. O problema em questão está justamente na quebra da tríade físico-técnico-psicológico da preparação e avaliação desportiva. Ao priorizar apenas a esfera física e técnica, o diagnóstico do jogador estará incompleto e a concepção de atleta e ser humano, carente de um importante sustentáculo.

As pesquisas na área da Psicologia Esportiva estão progredindo a passos largos. Atualmente, já é possível traçar o perfil psicológico esportivo de um atleta com maior exatidão e riqueza de detalhes. De um lado, temos o avanço das pesquisas científicas. Do outro, um atraso marcante na visão de muitos dirigentes, técnicos e atletas diante do treinamento psicológico esportivo.

Este choque entre a cultura predominante no meio futebolístico e as imensas possibilidades que são abertas pela Psicologia Esportiva, denuncia um largo espaço que deve ser encurtado através da iminente e necessária reciclagem no futebol brasileiro.

fonte:[url=http://www.gazetaesportiva.net/ge_noticias/bin/noticia.php?chid=207&nwid=264]www.gazetaesportiva.net[/url]

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