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Síndrome Pré-Menstrual não é influenciada apenas por fatores orgânicos

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A forma de entender o próprio corpo e perceber a menstruação tem uma influência muito grande, entre as adolescentes, na presença ou não da Síndrome Pré-Menstrual (SPM), conhecida popularmente como Tensão Pré-Menstrual (TPM). Mas além dos aspectos orgânicos, há aspectos psicológicos e sócio-culturais que interferem na maneira como as garotas encaram a SPM e a própria menstruação, como mostra um estudo apresentado à Faculdade de Medicina (FM) da USP.

A forma de entender o próprio corpo e perceber a menstruação tem uma influência muito grande, entre as adolescentes, na presença ou não da Síndrome Pré-Menstrual (SPM), conhecida popularmente como Tensão Pré-Menstrual (TPM). Mas além dos aspectos orgânicos, há aspectos psicológicos e sócio-culturais que interferem na maneira como as garotas encaram a SPM e a própria menstruação, como mostra um estudo apresentado à Faculdade de Medicina (FM) da USP.

A psicóloga e professora universitária Maria Regina Domingues de Azevedo, autora do estudo, entrevistou 254 adolescentes (de 14 a 18 anos) e suas mães. Dessas, 177 (quase 70%) apresentavam indicadores de SPM. Esse grupo foi acompanhado pela psicóloga durante três meses. Durante esse tempo, as adolescentes anotaram diariamente a intensidade de 38 sintomas. Maria Regina explica que o critério utilizado para definir se uma pessoa tem a Síndrome é a presença de, pelo menos, cinco sintomas (de um total de 38), sendo um deles de ordem psíquica, durante três ciclos consecutivos.

Entre os sintomas de maior freqüência, conta a psicóloga, estavam fatores psíquicos (nervosismo, ansiedade, irritação, tristeza) e orgânicos (cólicas, dor nos seios, barriga inchada). Entre os sintomas de maior intensidade, contudo, predominavam os de ordem psíquica.

Influências
Maria Regina informa que, quando a mãe possui histórico de SPM, a probabilidade de a filha também apresentar a Síndrome é seis vezes maior. Outro fator importante, aponta a pesquisadora, é a conotação que a família atribui à SPM. “Quando os familiares atribuem uma conotação negativa, a probabilidade é quatro vezes maior”, afirma. “Para avaliar esse aspecto, foi preciso entender como a família via a Síndrome. Em algumas, ela é vista como algo ruim: uma doença ou um momento de fúria.” Além disso, existe a possibilidade de se confundir características comportamentais próprios da adolescência com os sintomas da SPM.

fonte:[url=http://www.usp.br/agen/repgs/2006/pags/013.htm]www.usp.br[/url]

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