Apesar de ter sido descrita pela primeira vez em 1817, a doença de Parkinson ainda não tem causa conhecida. Mesmo assim, estima-se que pelo menos 1% da população com mais de 60 anos desenvolva a doença, que é neurológica, degenerativa e não tem cura.
Apesar de ter sido descrita pela primeira vez em 1817, a doença de Parkinson ainda não tem causa conhecida. Mesmo assim, estima-se que pelo menos 1% da população com mais de 60 anos desenvolva a doença, que é neurológica, degenerativa e não tem cura.
O Parkinson é caracterizado por quatro sinais: tremor predominante nas mãos e no queixo, lentidão dos movimentos, rigidez muscular e instabilidade postural (com tendência de queda). O diagnóstico é feito apenas com análise clínica.
“É necessário avaliar a história clínica do paciente e o conjunto de sintomas e sinais que apontam para a doença de Parkinson. Se o paciente tem pelo menos dois sintomas e as causas externas [como o uso de medicamentos para tontura] foram excluídas, você tem um diagnóstico seguro”, afirmou o neurologista Paulo Caramelli, professor adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais.
A principal explicação para os distúrbios do movimento que o paciente enfrenta é a degeneração das células produtoras do neurotransmissor dopamina.
Essas células ficam numa região do cérebro chamada substância negra. A falta ou a diminuição da dopamina no cérebro reflete diretamente no paciente, que perde o controle dos movimentos voluntários.
Fonte: [url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2105200631.htm]www.uol.com.br[/url]