Programas de educação sexual se tornam cada vez mais comuns nas escolas. Entretanto, estudo publicado na última edição da revista “The New England Journal of Medicine” investigou o efeito desses programas no comportamento sexual dos adolescentes, e mostrou que este tipo de abordagem não altera o comportamento de risco dos jovens, em relação à infecção pelo HIV.
Programas de educação sexual se tornam cada vez mais comuns nas escolas. Entretanto, estudo publicado na última edição da revista “The New England Journal of Medicine” investigou o efeito desses programas no comportamento sexual dos adolescentes, e mostrou que este tipo de abordagem não altera o comportamento de risco dos jovens, em relação à infecção pelo HIV.
O estudo foi realizado em 40 escolas no estado de Morelos, no México, e foram analisados 10.954 estudantes de primeiro ano. As escolas foram distribuídas de modo aleatório dos três modos seguintes: um curso sobre a prevenção do HIV e que promovia o uso de preservativos (camisinhas), o mesmo curso associado a informações sobre contracepção de emergência, ou o curso habitual de educação sexual. Os alunos responderam posteriormente a questionários acerca de seus conhecimentos.
Os resultados demonstraram que este tipo de abordagem não altera o comportamento de risco dos jovens, em relação à infecção pelo HIV. Além disso, a informação quanto à contracepção de emergência (pílula do dia seguinte) não diminui o uso de preservativo ou aumenta o comportamento de risco, mas eleva a taxa de utilização desse tipo de abordagem de emergência.
Com esses resultados, os autores do trabalho destacaram que é necessária uma reformulação e uma reavaliação dos programas de educação sexual, para que eles se tornem mais eficientes e modifiquem de alguma forma o comportamento de risco destes jovens.
Fonte: [url=http://boasaude.uol.com.br/news/index.cfm?news_id=6346]www.uol.com.br[/url]