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Brasil tem 44 milhões de fumantes

Cigarros industrializados, de fumo-de-rolo, cachimbos ou charutos. Não importa o tipo. Todos contêm substâncias nocivas à saúde. Boa parte dos brasileiros sabe disto, mas, de acordo com Ministério da Saúde, 24% da população é formada por fumantes. Cerca de 90% dos dependentes da nicotina começam a fumar entre os 5 e os 19 anos de idade. Em Campo Grande – MS, 14,2% dos adolescentes do Ensino Médio e Fundamental da Rede Pública fazem uso do tabaco pelo menos uma vez no ano.
Cigarros industrializados, de fumo-de-rolo, cachimbos ou charutos. Não importa o tipo. Todos contêm substâncias nocivas à saúde. Boa parte dos brasileiros sabe disto, mas, de acordo com Ministério da Saúde, 24% da população é formada por fumantes. Cerca de 90% dos dependentes da nicotina começam a fumar entre os 5 e os 19 anos de idade. Em Campo Grande – MS, 14,2% dos adolescentes do Ensino Médio e Fundamental da Rede Pública fazem uso do tabaco pelo menos uma vez no ano.
A Vice-Presidente do Conselho Estadual Antidrogas, psicóloga Helena Demétrio Gasparini, explica que o uso do cigarro entre adolescentes ocorre por três fatores: modismo; auto-afirmação – quando o jovem vê a nicotina como um código para entrar e permanecer em uma tribo; e referência – quando os pais também são fumantes. “Este início precoce faz com que em breve o organismo e o psiquismo do adolescente comecem a se tornar dependentes do tabaco”, afirma a Pesquisadora. Ela alerta que palestras não são suficientes para prevenir o fumo na adolescência. É preciso investir na conscientização familiar para minimizar o problema de forma eficaz.

Pesquisa da Secretaria Nacional AntiDrogas – SENAD realizada por meio do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas – CEBRID da Universidade Federal de São Paulo – USP em todo o Brasil, revela que 14,7% dos adolescentes do Ensino Médio e Fundamental da Rede Pública de Campo Grande fumam pelo menos uma vez no ano, 10,4% no mês, 3,2% fazem uso freqüente e 1,6% mantêm uso pesado da nicotina.

Segundo informações da pesquisa exploratória da dissertação de Helena Gasparini, os números de fumantes no ensino superior aumentam em função da iniciação precoce. Os dados revelam que 9,5% de acadêmicos fazem uso pesado da droga e que 43% já fumaram pelo menos uma vez na vida.

Para a Diretora da Escola Estadual Emyggio Campos Widal, Eliane Guidini Castro Teixeira, a Lei que proíbe o consumo de cigarro no perímetro das escolas públicas e privadas de ensino infantil, fundamental e médio de Mato Grosso do Sul facilita o controle. Mas, ainda assim, o uso da nicotina é realidade entre alunos. “Realizamos campanhas para conscientizar os estudantes dos riscos causados pelo fumo. Muitos fumam no intervalo. Isto prejudica o aprendizado”, explica.

A fumaça produzida pelo fumo contêm aproximadamente 4,7 mil substâncias tóxicas diferentes. Estudos alertam que o consumo de tabaco causa mais de 40 doenças. Entre elas males cardiovasculares – infarto, angina, câncer, doenças respiratórias crônicas – enfisema e bronquite, arteriosclerose, hipertensão arterial, infecções respiratórias, leucemia, menopausa precoce e disfunção erétil – impotência sexual.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, o cigarro também é responsável por 200 mil mortes por ano no Brasil, o que corresponde a 23 pessoas por hora; 25% das mortes causadas por doença coronariana – angina e infarto do miocárdio, 45% das mortes causadas por doença coronariana na faixa etária abaixo dos 60 anos, 45% das mortes por infarto agudo do miocárdio na faixa etária abaixo de 65 anos, 85% das mortes causadas por bronquite e enfisema, 90% dos casos de câncer no pulmão, 30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer (de boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga e colo do útero) e 25% das doenças vasculares – entre elas, derrame cerebral.

Fonte: [url=http://www.antidrogas.com.br/mostranoticia.php?c=3289&msg=Brasil]www.antidrogas.com.br[/url]

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