“Muitas pessoas são prisioneiras dos remédios para dormir.” A declaração do coordenador do Laboratório do Sono do Instituto do Coração do HC, Geraldo Lorenzi, revela o perigo da automedicação.
“Muitas pessoas são prisioneiras dos remédios para dormir.” A declaração do coordenador do Laboratório do Sono do Instituto do Coração do HC, Geraldo Lorenzi, revela o perigo da automedicação.
Antidepressivos ou hipnóticos possuem efeitos colaterais que precisam ser observados. Também é fundamental ter orientação especializada para saber qual tipo é adequado.
Os hipnóticos podem causar dependência, gerando até mesmo pequenas crises de abstinência. Outro problema é a tolerância -quando deixa de fazer efeito no organismo.
Já os antidepressivos, considerados mais seguros, podem causar aumento do apetite, diminuição na libido, sedação, alterações de pressão e náuseas.
“Com certeza, muita gente toma [remédio sem orientação]. Tecnicamente é proibido, mas, na prática, as pessoas conseguem”, diz Lorenzi.
Existem cerca de 20 sais compatíveis com o tratamento da insônia no país. O consumo de remédios para dormir fica atrás apenas de antiinflamatórios e de cardiovasculares.
Ainda assim, a situação está melhorando, com medicamentos que podem ser tomados a longo prazo. “Na década de 90 o consumo era indiscriminado. Depois houve um “boom” de educação”, diz Dalva Poyares, neurologista da Unifesp.
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