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Psicooncologia – Parte II

NOÇÕES BÁSICAS DA PSICOLOGIA APLICADA À PSICOONCOLOGIA

A antiga medicina ocidental, representada por Hipócrates e Galeno, ressalta que o corpo e a mente são partes de um organismo e que saúde é fruto do equilíbrio entre as partes do indivíduo e deste com o meio ambiente. Todos os diferentes tipos de câncer, provavelmente não têm uma única causa, mas sim uma etiologia multifatorial (Huges, 1987). Para que a doença ocorra, parece ser necessária uma operação conjunta de vários fatores tais como, a predisposição genética, exposição por fatores ambientais de risco, contágio por determinados vírus, o uso de cigarro, a ingestão de substâncias alimentícias cancerígenas, e muitos outros (Trichopoulos, Li & Hunter, 1996).
Por acreditar na relação mente-corpo, alguns autores passaram a estudar possíveis contribuições psicológicas no aparecimento e na evolução do câncer. A relação entre o estresse, depressão e enfraquecimento do Sistema Imunológico foi amplamente analisados por Le Shan (1992), Simonton, Simonton e Creighton (1987), pode ser observado o desenvolvimento de formações tumorais em pacientes exposto a tal fatores emocionais e orgânicos.

Simontom observou que pacientes oncológicos possuem um histórico um histórico que apriori demonstra uma grande dificuldade de expressar suas emoções sobre tudo aquelas agressivas e hostis. Segundo Leshan freqüentemente esses pacientes oncológicos tiveram sua juventude marcada por sentimentos de isolamento, desespero ou negligência com relações inter-pessoais com características difíceis e que geralmente na vida adulta conseguiram estabelecer um relacionamento significativo com alguém ou encontraram grande satisfação no trabalho, de forma que uma pessoas ou um trabalho passou a ser o centro de suas vidas. Sempre que esse relacionamento era rompido ou trabalho perdido por qualquer razão havia como conseqüência uma reação de desespero.

Diferentes do tipo A (que teriam tendências a doenças cardíacas), as do tipo C não tem crise de raiva, parecem relaxadas, não são competitivas. Sob essa superfície calma, haveria uma grande dificuldade de auto-afirmação, raiva não expressa, ansiedade e sentimentos reprimidos e uma profunda desesperança. Histórias de vida de muitos pacientes pesquisados revelaram infâncias marcadas por negligência, abandono e isolamento com fortes sentimentos de perdas.

Freud, em progressiva aceitação do papel de estados emocionais na gênese das doenças, introduz que “algumas doenças, ou seja, os males do corpo, constituíam uma mera expressão dos males do espírito, ou seja, proviam de dentro da pessoa” (Capra, 1995). Em “Luto e Melancolia”, 1917, observa: “Geralmente nas histórias de vida desses indivíduos, houve um grande investimento libidinal em determinada manifestação objetal, que esse objeto passou a ser extremamente significativo a ponto de ser o eixo central de suas vidas”. Estabelecendo uma relação um tanto quanto obsessiva, que pode ser observado pela extrema preocupação e proteção para com o objeto amado, projeta no objeto a razão de suas vidas. A manifestação desse objeto no aparelho psíquico causa uma sensação de prazer, tamanha é a interação entre sujeito e o objeto amado, que esse passa a ser visto como uma continuação do próprio sujeito, como se fizesse parte de si próprio.

Para que a doença ocorra, parece ser necessária uma operação conjunta de vários fatores tais como, a predisposição genética, exposição por fatores ambientais de risco, contágio por determinados vírus, o uso de cigarro, a ingestão de substâncias alimentícias cancerígenas, e muitos outros (Trichopoulos, Li & Hunter, 1996).

Segundo Carvalho (1994) a respeito da influência da estrutura da personalidade no surgimento e no desenvolvimento do câncer, os dados encontrados na literatura são abundantes e muitas vezes contraditórios. Este pesquisador fez um levantamento bibliográfico (Le Shan, 1997); Luc Dougall, 1991; Marty, 1993; Temoshok, 1992; e outros e concluiu que, se existirem personalidades predisponentes ao câncer, este fato indica possibilidade de um trabalho psicoterápico importante de prevenção. Seriam pessoas pertencentes ao grupo de maiores possibilidades de adoecerem de câncer, aquelas consideradas do tipo C, denominação criada por Temoshok.

Diferentes do tipo A (que teriam tendências a doenças cardíacas), as do tipo C não tem crise de raiva, parecem relaxadas, não são competitivas. Mas sob essa superfície calma, haveria uma grande dificuldade de auto-afirmação, raiva não expressa, ansiedade e sentimentos reprimidos e uma profunda desesperança. E as histórias de vida de muitos pacientes pesquisados revelaram infâncias marcadas por negligência, abandono e isolamento com fortes sentimentos de perdas.

Na superação do luto há uma escolha de um novo objeto de amor, substituindo o objeto perdido, na melancolia não existe a eleição de um novo objeto. No luto o mundo tornou-se vazio, na melancolia o que tornou-se vazio foi o próprio ego propiciando a retirada da libido para o eu. A energia libidinal identifica-se com o Ego, fazendo com que o sujeito regrida a uma questão narcísica primária, tornando esse Ego indigno de qualquer investimento de libido, promovendo assim uma agressão narcísica.

Diariamente produzimos milhares de novas células, dentre elas algumas nascem com algum tipo de alteração no seu padrão genético, frente a isso o sistema imunológico é ativado e destrói essas células, ditas anormais, pois estas são reconhecidas como não Ego. Frente disso o oncologista de radiação Carl Simontom levantou a seguinte questão: ´´O que impede que o sistema imunológico de uma pessoa, num determinado momento, reconheça e destruas células anormais permitindo assim, que elas cresçam e se convertam num tumor que ameaça a vida?“

Só conseguiremos responder a essa questão e tantas outras quando estivemos maior consciência da relação mente-corpo. Freud em seu texto Luto e Melancolia (1917), na melancolia não existe a eleição de um novo objeto. No luto o mundo tornou-se vazio, na melancolia o que tornou-se vazio foi o próprio Ego propiciando a retirada da libido para o eu. Enfim podemos notar o rebaixamento da pulsão que todo ser vivo tem de se apegar à vida (desesperança), comprometendo seu equilíbrio físico e mental.
Todos os diferentes tipos de câncer, provavelmente não têm uma única causa, mas sim uma etiologia multifatorial (Huges, 1987). Para que a doença ocorra, parece ser necessária uma operação conjunta de vários fatores tais como, a predisposição genética, exposição por fatores ambientais de risco, contágio por determinados vírus, o uso de cigarro, a ingestão de substâncias alimentícias cancerígenas, e muitos outros (Trichopoulos, Li & Hunter, 1996). Segundo Carvalho (1994) ´´a respeito da influência da estrutura da personalidade no surgimento e no desenvolvimento do câncer, os dados encontrados na literatura são abundantes e muitas vezes contraditórios. Este pesquisador fez um levantamento bibliográfico (Le Shan, 1997); Luc Dougall, 1991; Marty, 1993; Temoshok, 1992; e outros e concluiu que, se existirem personalidades predisponentes ao câncer, este fato indica possibilidade de um trabalho psicoterápico importante de prevenção.

Citamos abaixo alguns tipos de câncer:

ADULTOS

Bexiga
Cabeça e pescoço
Colo do útero
Estômago
Intestino grosso
Fígado
Leucemia
Linfomas
Mama
Melanoma
Ovário
Pâncreas
Pele
Próstata
Pulmão

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Doença de Hodgkin
Leucemia Mielóide Aguda
Leucemia Linfóide Aguda
Linfoma Não-Hodgkin
Neuroblastoma
Osteossarcoma / Sarcoma ósseo
Retinoblastoma
Sarcoma de Ewing
Tumor de Wilms
http://andre.sasse.com/lh.htm

Psiconeuroimunologia

Em 1981, a publicação do livro de Robert Adler, denominado Psiconeuroimunologia deu início a uma nova disciplina que congrega a pesquisa científica do complexo campo das interligações entre sistemas endócrino, imunológico e nervoso. Na sua amplitude maior, a Psiconeuroimunologia visa estudar a inter-relação mente-corpo através dos mecanismo pelos quais os sistemas psicológicos e fisiológicos se comunicam.

Atualmente muitos pesquisadores vêm estudando possíveis efeitos de estados emocionais na modificação hormonal resultando na alteração no Sistema Imunológico (Bobjerg, 1990), que é responsável pela “limpeza” do organismo, ou seja, a retirada de células mortas e a renovação de determinadas estruturas. O SI

é ativo contra células alteradas que diariamente surgem no nosso corpo, como resultado de mitoses anormais dando origem a tumores.

O stress é um estado de sobrecarga do organismo em resposta as influências ambientais, o ser humano está em constante interação, uma vez que essas interações continuas freqüentemente envolvem situações onde nos deparamos com ameaças ou então temos que adotar súbitas mudanças do meio ambiente sendo cada reação uma variante de acordo com a percepção que o indivíduo tem do evento ocorrido podendo esse manifestar um estado de stress ou não.

O fenômeno do stress ocorre quando uma ou diversas variáveis do organismo são forçadas ao extremo o que induz a algumas mudanças fisiológicas como garganta apertada, respiração superficial, pulsação acelerada entre outros com o objetivo de preparar o organismo para lutar ou fugir. Uma vez passada a situação o organismo volta ao seu estado de relaxamento.

Entretanto quando a resposta de luta ou fuga é prolongada, exigindo uma grande ativação do organismo, a saúde é prejudicada. O desequilíbrio contínuo causado pelo estado de stress crônico pode gerar sintomas físicos e psicológicos, dentre esses vários aspectos vamos estudar as influências do stress no sistema imunológico.

A avaliação das situações, fatos ou eventos decorrentes em nossas vidas irá depender de uma série de fatores como as experiências vividas, o momento existencial do sujeito e o próprio desenvolvimento do aparelho psíquico, questões essas que são de uma singularidade muito pessoal e individual, onde devem ser respeitadas as interações do sujeito com o mundo externo e também com seu mundo interno, dados os diferentes ângulos de percepção que o sujeito possa vir a ter tornando determinado evento estressante ou não.

O ser humano abrange uma complexidade onde seus aspectos físicos e mentais estão inserido em um estado de interação simbiótico, essa interação já era descrita pr Aristóteles “psique (alma) e corpo reagem um com outro, uma mudança no estado da psique produz uma mudança no corpo e vice-versa”, sendo assim podemos dizer que todas as doenças tem seus aspectos psicológicos, que devem ser levados em consideração, não só a doença mas todo o processo de adoecer, a patologia passa então a ser interpretada como algo que não está “ funcionando bem’’tanto em suas características físicas como mentais, adoecer também é a expressão de um estado psíquico atípico como se o sujeito expressa-se através do soma (corpo) seus males psíquicos. Segundo Lefsem a concepção clássica de psicossomática é entendida como a influências dos fatores psíquicos nos distúrbios físicos (Capra, 1995).

Experimentos realizados com ratos na década de cinqüenta, mostraram como o stress poderia afetar a imunidade, tanto na sua parte humoral como celular. Nos anos sessenta as observações psicossomáticas foram feitas na tentativa de avaliar as influências emocionais no desenvolvimento de algumas doenças.

Em 1985 sai o primeiro trabalho sobre o hipotálamo e a evidencia direta sobre a modulação neurológica da imunidade (Guillemim). Os neurônios do hipotálamo disparam de maneira seqüencial depois da administração de um antígeno (corpo estranho) ao organismo. E o eixo hipotálamo-hipófise-suprarenal (HPA) se ativa por esse antígeno e por toxinas elaboradas por células pró-inflamatórias (cito-toxinas), num estado semelhante ao stress.

Também se sabe que os órgãos imunes, como o timo, o baço e a medula óssea, recebem inervação do sistema nervoso autônomo, mais precisamente de sua porção simpática havendo sinapses nas uniões entre os terminais nervosos simpáticos e as células imunológicas, portanto a imunidade se regula cerebralmente, havendo maior influência do córtex cerebral esquerdo na maturação e na função de linfócitos T, as células imunológicas por excelência.

É plausível de observação que o adoecer está intimamente ligado com a capacidade do sujeito lidar com suas emoções e sentimentos, a manifestação dos sintomas é um sinal de que algo não vem fluindo bem há algum tempo, esses sintomas a quebra dos limites. As alterações emocionais estão presentes, antes e durante o curso da patologia, podendo estas alterações emocionais ser dos mais diversos cunhos, seja um sentimento de insegurança, retraimento social, dificuldade para expressar seus sentimentos sensibilidade afetiva muito aumentada, e capacidade de lidar com perdas e frustrações.

ASPECTOS A CONSIDERAR

– Todos os diferentes tipos de câncer, provavelmente não têm uma única causa, mas sim uma etiologia multifatorial (Huges, 1987).

– Para que a doença ocorra, parece ser necessária uma operação conjunta de vários fatores tais como, a predisposição genética, exposição por fatores ambientais de risco, contágio por determinados vírus, o uso de cigarro, a ingestão de substâncias alimentícias cancerígenas, e muitos outros (Trichopoulos, Li & Hunter, 1996).

– Segundo Carvalho (1994) “a respeito da influência da estrutura da personalidade no surgimento e no desenvolvimento do câncer, os dados encontrados na literatura são abundantes e muitas vezes contraditórios”.

– Seriam pessoas pertencentes ao grupo de maiores possibilidades de adoecerem de câncer, aquelas consideradas do tipo C, denominação criada por Temoshok.

– Diferentes do tipo A (que teriam tendências a doenças cardíacas), as do tipo C não tem crise de raiva, parecem relaxadas, não são competitivas.

– Sob essa superfície calma, haveria uma grande dificuldade de auto-afirmação, raiva não expressa, ansiedade e sentimentos reprimidos e uma profunda desesperança.

– Histórias de vida de muitos pacientes pesquisados revelaram infâncias marcadas por negligência, abandono e isolamento com fortes sentimentos de perdas.

– Simontom observou que pacientes oncológicos possuem um histórico um histórico que apriori demonstra uma grande dificuldade de expressar suas emoções sobre tudo aquelas agressivas e hostis.

– Segundo Leshan freqüentemente esses pacientes oncológicos tiveram sua juventude marcada por sentimentos de isolamento, desespero ou negligência com relações inter-pessoais com características difíceis e que geralmente na vida adulta conseguiram estabelecer um relacionamento significativo com alguém ou encontraram grande satisfação no trabalho, de forma que uma pessoas ou um trabalho passou a ser o centro de suas vidas.

– Sempre que esse relacionamento era rompido ou trabalho perdido por qualquer razão havia como conseqüência uma reação de desespero.

– Frente as observações dos autores já citados, estabelecendo alguns aspectos da personalidade em sujeitos que adoeceram de câncer, expondo de forma intrínseca uma possível forma que esses sujeitos estudados tem de lidar com o objeto amado e sua eventual perda.

– Sigmund Freud ´´Luto e Melancolia, 1917“:
Geralmente nas histórias de vida desses indivíduos, houve um grande investimento libidinal em determinada manifestação objetal, que esse objeto passou a ser extremamente significativo a ponto de ser o eixo central de suas vidas.

Estabelecendo uma relação um tanto quanto obsessiva que pode ser observado pela extrema preocupação e proteção para com o objeto amado projetando no objeto a razão de suas vidas. A manifestação desse objeto no aparelho psíquico causa uma sensação de prazer, tamanha é a interação entre sujeito e o objeto amado, que esse passa a ser visto como uma continuação do próprio sujeito, como se fizesse parte de si próprio.

Podemos assim então interpretar que a manifestação somática está interligada de maneira muito próxima a tentativa de manter o prazer, resgatar algo que se perdeu, que tem medo de perder ou na manutenção de algo em alguém que se quer para o futuro.

Existe uma sensibilidade (afetiva) pessoal e particular em cada um de nós, constituindo um conjunto de mecanismos dos quais o organismo lança mão quando reage aos agentes particularmente tidos como estressores, caracterizando a forma como cada pessoa avalia e lida com estas situações.

Essa sensibilidade pessoal à realidade explica por que avaliamos desta ou daquela forma as situações tidas como desafiadoras, enfrentando-as ou não, e reagindo a elas de maneiras particulares e pessoais, permitindo assim que elas exerçam maior ou menor repercussão sobre o organismo.

Ainda há os casos em que o gasto energético não é demasiado, mas muito prolongado, podendo acarretar desgaste no sistema como um todo e acarretar várias reações, todas maléficas, como, por exemplo, o adoecimento.

U
m desequilíbrio continuado pode ser fatal, levando o sistema à falência propiciando o aparecimento de doenças.

Costuma-se dizer que as pessoas adoecem da mesma forma que vivem: se são compassivas na vida, o serão ao enfrentar as doenças; e se são assertivas, ousadas, agressiva, da mesma forma lutarão contra elas.

O fenômeno do stress ocorre quando uma ou diversas variáveis do organismo são forçadas ao extremo o que induz a algumas mudanças fisiológicas como garganta apertada, respiração superficial, pulsação acelerada entre outros com o objetivo de preparar o organismo para lutar ou fugir. Uma vez passada a situação o organismo volta ao seu estado de relaxamento.

Em resposta à mudança estressante de vida observa-se uma diminuição na atividade das células NK ( natural Killer ) exterminadore naturais. A boa habilidade em lidar com desafios ( poucos sintomas diante de um considerável estresse) estava associado com uma alta atividade celular NK exterminadora natural.

O adoecer está intimamente ligado com a capacidade do sujeito lidar com suas emoções e sentimentos, a manifestação dos sintomas é um sinal de que algo não vem fluindo bem há algum tempo, esses sintomas a quebra dos limites

Para a PNI, a saúde é o equilíbrio dinâmico entre os diversos sistemas que compõem o ser. Qualquer alteração em um dos sistemas (psicológico, neurológico, endocrinológico ou imunológico), acarreta um desequilíbrio em todas a partes do indivíduo.

O estresse continuado, ocasionado por um trauma não sobrepujado, mina o sistema imunológico. Propicia o descontrole de neuro-transmissores cerebrais (entre eles a serotonina e a noradrenalina), causando depressão.

Um organismo debilitado em suas defesas (especialmente carente das células Nk, matadoras naturais, que combatem células tumorais) e deprimido tem mais chances de permitir o aparecimento e o desenvolvimento de tumores.

Atualmente, já está constatado o importante papel da alegria na prevenção de processos de adoecimento. A Clinica Mayo acaba de publicar um estudo retrospectivo sobre pessoas entrevistadas há trinta anos que se dividiam entre otimistas e pessimistas. Ao longo dos anos seguintes à pesquisa, os componentes do primeiro grupo adoeceram 50% menos das mais diversas doenças, do que as que se qualificavam como pessimistas.

Estudo publicado em agosto de 2002 pela Revista Câncer, aponta que além da influência do estresse na imunomodulação e, por conseguinte, na ligação entre sistema imune deficiente e progressão do câncer, abriu-se uma outra interessante de investigação: o tumor é uma vida dentro da vida. Para se desenvolver, precisa de nutrição e mobiliza o mecanismo de angiogênese, ou seja, a formação de novos vasos.

É através desta nova e anômala rede de vasos sanguíneos que o tumor se alimenta e permite a multiplicação infinita de suas células.

Imunidade e Emoções:

As investigações sobre as contribuições do bom humor para a saúde são mais recentes e menos numerosas que os estudos sobre os efeitos danosos da tristeza, da angústia e da raiva.
num recente estudo sobre a atividade das células tipo Natural Killer (NK), importantes na imunidade contra tumores, mostrou os efeitos de programas que estimulam o riso e o bom humor no aumento da atividade desses componentes imunológicos, ao mesmo tempo em que os estados depressivos enfraqueciam esse aspecto da defesa orgânica (Takahashi, 2001).

Ser saudável e feliz
Não é algo definitivo… estático…
É um processo de conquista diário…

A.D.Cantone

Nosso próximo encontro será uma reflexão
sobre os “Aspectos Importantes
na Formação do Psicólogo na Atuação
em Hospital Geral”, apresentado no curso pré-congresso
do II Congresso de Psicologia: Ciência e Profissão (Set/2006).

Um abraço a todos e até breve,

Alaide D Cantone
www.cepps.com.br
[email protected]

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