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Violência sem limites

A cada dia vemos sobressaltados as manchetes dos jornais e os noticiários da televisão. A violência não tem fim e não poupa ninguém, nem mesmo as crianças, que são afetadas direta ou indiretamente.
A cada dia vemos sobressaltados as manchetes dos jornais e os noticiários da televisão. A violência não tem fim e não poupa ninguém, nem mesmo as crianças, que são afetadas direta ou indiretamente.
As mortes por causas violentas têm cifras alarmantes e vitimam tanto os provedores de uma família quanto seus filhos, que tornando-se órfãos, em uma estrutura que deixa a desejar quanto ao seu acolhimento. Eles então ingressam nesta roda viva, criando um círculo vicioso. O círculo vicioso da violência e da morte.

Entre os jovens, contudo, as armas de fogo ocupam o primeiro lugar. De 1993 a 2002, o número de jovens entre 15 e 24 anos assassinados no Brasil cresceu 88,6%. Quando se consideram somente os jovens, o Brasil sobe para a terceira posição no ranking mundial – à frente estão Colômbia e Venezuela. Segundo o levantamento, a taxa de homicídios na população de 15 a 24 anos passou de 30 (a cada 100 mil jovens) para 51,7 entre 1980 e 2004. Nas demais faixas etárias, porém, o índice passou de 21,3 para 20,8 no período.

O Rio de Janeiro continua sendo um dos estados com maior número de mortes por causas violentas de homens entre 15 e 24 anos, tendo apresentado um índice de 227,4 óbitos por 100 mil habitantes em 2005. O número de mortes de menores chega a ser maior no Rio de Janeiro do que em algumas regiões de conflito. Na guerra da faixa de Gaza, por exemplo, foram mortas 467 crianças entre 1987 e 2001, enquanto que, no Rio de Janeiro, 3.937 crianças foram mortas pela guerrilha urbana no mesmo período.

Estes dados complementam a notícia do assassinato no Rio de Janeiro, ocorrido ontem, em frente a uma escola. A afirmativa de que os números não mentem jamais foi mais uma vez tristemente aplicada. E continuamos nos perguntando, como todos os brasileiros: Até quando?

Fonte: [url=http://blogboasaude.zip.net/#2007_03-15_12_02_11-119648571-0]Boa Saúde – UOL[/url]

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