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A daseinsanalyse e a condição do homem como ser-no-mundo.

Existir é uma dimensão exclusivamente humana e apenas o homem pode compreender a existência de outro ser. Esse encontro tão singular entre duas existências, se dá de uma forma especial no espaço terapêutico, no qual intimidades e aberturas vêm à tona, em uma dinâmica que se firma como condição de possibilidade do estabelecimento de um vínculo de confiança e cumplicidade entre paciente e terapeuta.

Preliminarmente, para uma reflexão acerca da Daseinsanalyse, há que se conceituar esta proposta analítica. Enquanto método clínico de análise terapêutica, fundamenta-se na somatória dos estudos sobre a ontologia do Ser desenvolvidos pelo filósofo alemão Martin Heidegger, à psiquiatria de Ludwig Binswanger e Medard Boss. Esses psiquiatras nortearam-se pelos pressupostos filosóficos apresentados em Ser e Tempo (1927), obra filosófica de maior projeção e importância de toda carreira acadêmica de Heidegger. Nesse texto, o termo Dasein, que batiza o novo direcionamento analítico, é fruto da junção de dois vocábulos: Da, equivale a aí, e sein corresponde a ser. Portanto, Dasein ou o ‘aí-ser’ foi traduzido e adaptado à língua portuguesa como ser-aí, estar-aí, o existente humano.

O estudo da ontologia do Ser de Martin Heidegger, foi fundamental na fixação dos propósitos da Daseinsanalyse, na medida em que o filósofo afirma a existência do homem como um ente dentre vários outros, porém que se difere dos demais por questionar sua própria condição.

Para tratar da relação entre a proposta filosófica heideggeriana e sua aplicação na psicologia clínica moderna, faz-se necessário um direcionamento para a obra de outros autores, os quais, de alguma forma, contribuíram para o surgimento e aprimoramento teórico e prático da clínica daseinsanalítica. Entre eles, nomes como Medard Boss, Ludwig Binswanger e Rollo May são referências importantes. Sendo assim, uma consideração prévia deve ser feita: tanto Boss quanto Binswanger reconhecem a importância de Freud e, apesar de rejeitarem suas teorias explicativas – a chamada metapsicologia -, assumem a importância do vínculo criado na relação paciente e analista. Para validar a afirmação, sirvo-me da exposição de Medard Boss, durante o VIII Fórum Internacional de Psicanálise no Rio de Janeiro em 1989: “Com a descoberta destes pilares, Freud revelava-se um brilhante fenomenólogo, um cientista que se baseia nos fenômenos perceptíveis e diretos, sempre retornando a eles, até se tornar capaz de penetrar a sua essência.” [ nota 1: A grande menção à percepção da essência dos fenômenos é herança da proposta fenomenologica de Edmund Husserl, que afirmava a importância e a necessidade de uma redução fenomenológica acerca das coisas. A redução proposta consiste em uma suspensão temporária dos valores e juízos próprios sobre um determinado fenômeno para que, assim. seja possível o contato mais aproximado com a forma sob a qual este se revela e, por assim dizer, uma percepção e compreensão de sua essência.]

Binswanger ex-paciente de Freud, estudioso da psicanálise freudiana e, amigo fiel do psicanalista durante toda vida, se distanciava cada vez mais das afirmações de seu antigo mestre e da proposta psicanalítica, pois para ele, a psicanálise não se apresentava como uma ciência que ambicionava observar e descrever os fenômenos, mas os propunha como tendências deterministas e causais. O modelo fenomenológico de apreensão existencial adotado por Binswanger, em sua leitura do pensamento heideggeriano, já criticava a concepção naturalista do homem através do fundador do método fenomenológico, Edmund Husserl.

Assim, no início da década de 1940, após descrições de casos de esquizofrenia, Binswanger propõe a Daseinsanalyse, não como um novo método de análise terapêutica, mas como uma fenomenologia antropológica dedicada ao estudo do homem enquanto existência, à investigação e observação das síndromes e dos sintomas manifestados e perceptíveis sugeridos na terapia. A nova proposta clínica, alicerçava-se na ontologia heideggeriana: o homem assume o papel de Ser, não passível de compreensão a partir de nenhuma corrente teórica biológica, matemática ou mecanicista, mas como um ente compreendido em função de uma análise fenomenológica de sua condição de ser-aí. No dizer do filósofo francês Jean-Paul Sartre [ nota 2: Sartre, Jean-Paul.

O existencialismo é um humanismo], todo homem é inteiramente responsável por sua condição existencial e colocado sob domínio das implicações desta responsabilidade.

Admitindo o homem como Existência, dimensões fundamentais deste existir são postas à luz e servem como referência para a compreensão do Ser. Neste ensaio, uma das dimensões será enfatizada, ser-no-mundo. Norteado por esse conceito de compreensão da condição do homem, é necessário, primordialmente, ter claro o que podemos compreender como sendo o mundo onde o homem habita. O mundo não é apenas um lugar físico, dotado de mares, montanhas, pássaros e sol, mas um plano existencial, uma construção subjetiva do sujeito [nota 3:A referência à subjetividade da construção da percepção de mundo para cada um se difere da dicotomia metafísica de Platão, Aristóteles e Descartes dentre outros, para quem sujeito e objeto, res cogitans e res estensa, se separam de formas inatingíveis e não diretamente relacionadas e, ainda, onde a subjetividade e objetividade são pólos distintos, de modo a não serem estritamente inter-relacionados dentro de um sujeito.] . Na medida em que somos dentro deste mundo e juntamente com ele, podemos atribuir o nome casa ao mundo em que estamos inseridos.

Portanto, o mundo é o lugar onde cada um vive ou, como já disse o filósofo francês Gaston Bachelard, ‘o mundo é a casa do homem’.[nota 3: Bachelard, Gaston. A poética do espaço.]

Sendo-no-mundo, os homens passam por várias experiências existenciais, isto é, instala-se o processo de viver, em que deve sobressair a percepção da intimidade. Etimologicamente, identificamos o vocábulo intimidade com o plano ‘íntimo’ de cada ser, ou seja, um mundo não revelado aos outros, um lugar resguardado. Todavia isto não acontece de fato. A fenomenologia elimina a noção dicotômica e metafísica de Mundo interior e Mundo exterior; enfatizando assim a existência de apenas um mundo, aquele no qual estamos, aquele no qual existimos em relação.

Os homens como pertencentes ao mundo, vivem estruturalmente mergulhados na impropriedade e potencialmente em momentos de propriedade. Com isso, noções de mundos interiorizados e/ou privados e externos/públicos, se instalam durante a trajetória do Dasein. De um lado, o conceito de Mundo Privado se refere ao nosso modo de ser, ou dito de outra forma, de tornar-se pessoal, vivido, absorvido e registrado por nós mesmos. É o momento em que nos é dada a chance, de sentir e permanecer no mais íntimo de si, onde não só é possível o distanciamento de todas as cotidianidades, mas, também, a revelação de como realmente somos.

Por outro lado, o Mundo Público é a maneira “genérica” de existir, é tanto aquela existência compartilhada com todos, quanto àquela existência externa-impessoal, onde se está sujeito às determinações dos outros [nota 4: Heidegger, Martin. Ser e Tempo.] e logo se permanece na dita consciência de rebanho sartreana, ou seja, produto do legado de uma moral submissa, de valores pré-estabelecidos, que dá abrigo, eventual segurança com base na não profundidade existencial, em detrimento dos valores que se viria a descobrir na vida de cada ser em particular.

Considerando o homem como ente pertencente ao mundo, este em sua condição eterna de ser aberto para receber os fatos que se fazem presentes do modo que se apresentam, sofre na pele cada momento de transformação em seu habitat, seu mundo, sofrimento o qual é proveniente da manifestação ôntica do sentimento de angústia. Angústia que muitas vezes é compreendida como um “indicador de perigo eminente”, tal qual Freud [nota 5: Freud, S. Conferência XXXII.] atribuiu, sendo esta uma das razões do aparecimento enquanto sentimento impulsionador para a vida.[nota 6: Heidegger coloca a angústia como uma ruptura de sentido. O sentimento do nada como sendo um impulsionador para que o dasein se volte para si mesmo e se perceba em sua possibilidade de propriedade.]

No existencialismo de Sartre, esta vertente da angústia pode ser tratada sob o aspecto de uma angústia produtiva [nota 7: É, num primeiro olhar, um tanto precipitado tratar qualquer tipo de angústia como algo produtivo. Porém, devemos ter claro que esta modalidade de angústia é o estopim para o lançamento do homem à sua existência. Com o passar do tempo e os inúmeros avanços obtidos pela civilização, cada vez mais se distancia dessa apreensão de angústia. Driblamos essa manifestação existencial, presente em nosso âmago, por diversos meios: dos remédios e drogas que alteram nossa percepção corporal, “consciente”, a uma postura negligente perante nossas aflições. A partir dessas reflexões, retornando a Sartre, a angústia produtiva é sempre uma possibilidade. Entretanto, não há a disposição de encarar períodos angustiados que movem passo a passo a vida.

O período angustiado abordado parece muito relacionado à imagem ilustrativa de um passo à frente, onde o momento de incerteza – angústia, se encontra no levantar de um pé do chão até seu lançamento à frente sem alguma aparente certeza do que pode vir. Outro aspecto para o qual a chamada angústia produtiva foi admitida, diz respeito à grande produção intelectual ocorrida na época histórica que se situou o movimento existencialista.] em uma de suas definições [nota 8: Hazel, Rowley. Tête-à-tête.].

Levando em conta que o homem é, em sua condição, um ser angustiado e direcionado para um fim, no qual o mundo em que está é de total significação, se torna interessante pensar a relação homem-mundo como um sistema interdependente, de modo a se construir, se estabelecer e conseqüentemente destruir-se por si mesmo. “Os dois pólos, O Self e o mundo, estão sempre relacionados dialeticamente.

O Self implica o mundo e o mundo o Self, um não existe sem o outro, e cada um só é compreensível em termos do outro.”. [nota 9: MAY, Rollo. A descoberta do ser: estudos sobre a psicologia existencial.]Definida uma das concepções fenomenológicas de mundo e da inter-relação entre homem e mundo, a condição do Dasein de ser-no-mundo é um processo semelhante ao Devir [nota10: Aristóteles, Metafísica.] aristotélico, pois ambos são uma eterna mudança das condições das coisas. Devido à existência combinada de ambos, é possível até ir mais longe, porém de forma não afirmativa e sim interrogativa. Seriam as mudanças do homem e do mundo dependentes uma da outra, ou apenas uma conseqüência dessa combinação existencial entre ambos?

Questionar esse tema é reportar-se à proposta daseinsanalítica de Binswanger, que sugere, para uma melhor compreensão da dimensão fundamental do existir ser-no-mundo, uma separação didática, qual seja, três percepções de mundo existentes dentro de cada ser e dentro da totalidade única do mundo em que existimos – o umwelt,o mitwelt e o eigenwelt. O chamado umwelt se refere à dimensão de mundo circundante ou plano das determinações, que abarca, e traz consigo todas as suas implicações. O mitwelt corresponde à percepção do mundo com os outros, o plano social da existência do homem. Por fim, o eigenwelt equivale à concepção de mundo pessoal de cada um, o mundo próprio, o “nosso mundo”. [nota 11: Binswanger, Ludwig. Existence.]

Propõe-se aqui uma argumentação baseada na dimensão mitwelt e seus desdobramentos e relações com as demais percepções de mundo do homem. Para tanto, nortear-se pela célebre frase de Sartre pode ilustrar com clareza o grau da angústia de conviver e não apenas viver – “O inferno são os outros.” [nota 12: Sartre, Jean-Paul. Huis Clos: Entre quatro paredes]. Nessa dimensão de mundo, somos a partir da compreensão do outro – no mitwelt – e da troca de experiências com as outras vidas. Dito de outra forma, a percepção de minha propriedade descobre-me e, ao mesmo tempo, o outro, como uma liberdade apresentada a mim.

Assim, revela-se um mundo a que Sartre trata de intersubjetividade, mundo onde o homem atua e decide sobre o que ele é, em sua condição de projeto, e sobre o que os outros são. De modo inicial, poder-se-ia dizer que, somos mais plenos quando fomos tocados pelo outro, pelo reconhecimento do outro. Para o homem conhecer-se é necessário, primeiramente, que o outro o reconheça. Este é o mundo intersubjetivo, como já foi dito, de âmbito da consciência, e é através dele que se forma um conceito e que se considera o outro.

Apesar de iniciar uma argumentação acerca do ser-aí em sua condição de ser-no-mundo pelo plano social – mitwelt, é impossível deixar de relacioná-lo intimamente com as outras duas dimensões de mundo. Não seria possível interagir com os outros, sem estar inserido em qualquer concepção desvelada de umwelt e, muito menos, sem ter consciência de nossa existência íntima, dentro de nosso eigenwelt. Conforme a consideração anterior sobre o mitwelt, a interação entre os seres no mundo, estabelece-se como essencial para a existência individual. O mitwelt é não só uma relação de mútua admiração entre os seres, mas também, uma percepção da individualidade de cada um, mesmo que inserida em um grupo [nota 13: A questão relacionada à preservação da individualidade, ao se inserir em uma sociedade, remete a algo que freqüentemente aparece em situação terapêutica, na medida em que o existir único de cada um é ameaçado por qualquer coletividade, grupo que se afigura hostil, não importando sua natureza, pois impõe e exige uma padronização existencial em troca da aceitação dos demais membros desse coletivo.].

Mesmo distante de um conhecimento profundo, é fundamental e se faz necessária para o estabelecimento de uma configuração da existência e, no âmago de uma existência não individualizada, uma existência social.
Lembrando Nietzsche, em um extrato sobre a questão da realidade, há possibilidade de associar esta forma de ser-no-mundo com o ‘interpretar’ a realidade, o mundo, nas suas três dimensões: “Eles pensam que a realidade é horrível, contudo, não pensam que o conhecimento até mesmo da mais horrível realidade é belo, do mesmo modo que aquele que conhece bastante e amiúde está, por fim, muito longe de considerar horrível o grande todo da realidade. (…).[nota 14: Nietzsche, F., Aurora: Pensamentos sobre os Sentimentos Morais]

Ao esmiuçar a afirmação nietzschiana, no que se refere ao conhecimento da realidade, se torna razoável a co-relação ao tema tratado, pois, pela ótica fenomenológica, ser-no-mundo é existir e, por extensão, existir é realidade. Conhecer a realidade é conhecer a existência. Sendo assim, conhecer a existência implica em admitir a inserção dos seres em um mundo no qual são co-participantes e serão em sua totalidade completos, ao se depararem com a morte. Nas palavras de Chicó, personagem de Ariano Suassuna em O auto da compadecida, “a morte, o único mal irremediável, onde todos se igualam em uma só fila, destinada para o mesmo local (…)”.

Quando o sertanejo desta narrativa elucida a morte como um “igualador” entre os homens, diz em outras palavras, que o Dasein, ou seja, nós seres humanos que convivemos com os outros voltados para um único e irremediável fim, nos “encontraremos” no final de uma estrada, que conduz ao único momento de estagnação existencial, o único instante em que se pode dizer é ao invés de respirar as facilidades da pluralidade da existência. [nota 15: Nesse caso, existir é entendido como Ek-sistere, do grego, que significa lançado para fora, revelado.]

O retorno aos conceitos heideggerianos acerca da existência do ser-aí se dá de forma inversa pois, na narrativa de Ariano Suassuna o personagem trata a morte como um destino para o qual estamos voltados, enquanto Martin Heidegger pensa na mesma morte como um ponto de partida, para que possamos traçar nossa existência. Tendo a consciência da morte, pode-se viver em função de sua chegada, assumindo e descartando diversas possibilidades de modos de ser, durante todo processo existencial a que se está sujeito.

Levando em conta a fundamentação teórica histórico-filosofica referida nos parágrafos anteriores, paralelos com a clínica psicológica baseada na Daseisanalyse devem ser feitos. Com isso é possível dizer que: “Na "Daseinasanalyse": (1) a história do paciente não é o preenchimento de qualquer teoria a priori, mas a descrição de um modo de existir; (2) a intervenção terapêutica não é a aplicação de determinadas técnicas, mas uma trajetória comum entre dois seres humanos, que reconstroem juntos o processo de afastamento e volta a um mundo comum; (3) os sonhos não são tratados como uma manifestação simbólica do desejo, mas como uma expressão do ser-no-mundo; e (4) a prática terapêutica está aberta para recursos complementares vindos de diferentes orientações.” [nota 16: Gomes, William. Influências da fenomenologia e da semiótica na psicoterapia ]

Nos dias de hoje a proposta da Daseinsanalyse continua a ser difundida, praticada em clínicas psicoterápicas e ensinada em instituições e/ou organismos voltados aos estudos focados em psicologia existencial e fenomenologia clinica. Por exemplo, em 1971 foi fundada a Sociedade Suíça de Daseinsanalyse e o Instituto Daseinsanalítico de Psicoterapia e Psicossomática, Fundação Medard Boss. Dois anos mais tarde, em 1973, foi instituída a Internationale Gesellscharft für Daseinsanalyse, também na Suíça. Nessa perspectiva internacional há também que se mencionar a fundação, em 1974, da ABD, Associação brasileira de Daseinsanalyse, que elaborou e mantém até os dias de hoje o Projeto Alcance, dedicado ao atendimento terapêutico gratuito. A ABD organiza publicações anuais, entre as quais se destaca a revista Daseinsanalyse.

Referências Bibliográficas

Aristóteles, Metafísica.Trad: Leonel Vallandro. Porto Alegre: Ed. Globo, 1969.
Bachelard, Gaston. A poética do espaço. Trad: Antônio de Pádua Danesi. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2000.
Gomes, William. Influências da fenomenologia e da semiótica na psicoterapia. Disponível no endereço eletrônico: http://www.ufrgs.br/museupsi/semi%F3tica.htm. Acesso em 12/04/2007.
Heidegger, Martin. Ser e Tempo. Trad: Maria Sá Cavalcanti Schuback São Paulo: Ed. Vozes, 2005.
Martins, Joel e Dichtchekenian, Maria Fernanda S. Farinha Beirão. Temas fundamentais de fenomenologia. São Paulo: Ed. Moraes, 1984.
MAY, Rollo. A descoberta do ser: estudos sobre a psicologia existencial. Trad: Claudio G. Somogyi. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.
Nietzsche, Frederich., Aurora: Pensamentos sobre os Sentimentos Morais. Tradução, Notas e Posfácio de Paulo César de Souza. São Paulo: Ed.Companhia das Letras, 2004.
Rowley, Hazel. Tête-à-tête .Trad: Adalgisa Campos Selva. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2006.
Sartre, Jean-Paul. Huis Clos: Entre quarto paredes. Trad: Alcione dos Santos e Pedro Hussak. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2005.
_______________. O existencialismo é um humanismo. Tradução e Notas de Virgilio Ferreira. Lisboa: Editorial Presença, s/d
FREUD, Sigmund. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Edição standard brasileira das obras completas, Volume XXII, Conferência XXXII Ansiedade e Vida Pulsional 1932, Rio de Janeiro, Imago, 1996,.
Suassuna, Ariano. O auto da compadecida. São Paulo: Ed. Globo, 1988.

*Guilherme Conti Marcello. Graduando em Psicologia. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 2007

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