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Correios usam sistema sofisticado para detectar drogas

Os Correios dispõem de complexo sistema de detecção de correspondências proibidas para não servirem de “mula” indireta de traficantes. Cartas e encomendas podem passar por modernos equipamentos antes de chegarem ao remetente.

Os Correios dispõem de complexo sistema de detecção de correspondências proibidas para não servirem de “mula” indireta de traficantes. Cartas e encomendas podem passar por modernos equipamentos antes de chegarem ao remetente.

Como o volume de correspondência é imenso, a fiscalização é feita por amostragem – o percentual de amostras tende a ser maior se a origem e o destino tiverem maior incidência de tráfico. As cartas ou pacotes passam primeiro por um raio-X semelhante ao usado em aeroportos, que distingue produtos orgânicos dos inorgânicos por cores diferentes. Um volume de produto orgânico dentro de um bicho de pelúcia, por exemplo, gera suspeita imediata.

As cargas pré-selecionadas são avaliadas pelo espectrômetro de massa, aparelho que captura íons da encomenda por meio de aquecimento por fricção. Cada substância corresponde a determinada velocidade dos íons, o que permite identificar com exatidão a droga existente na encomenda.

Os Correios não podem abrir uma correspondência, mas em casos suspeitos acionam a Polícia Federal, que pode simplesmente apreender o produto ou efetuar a “entrega controlada” – monitorar o destino do material para prender em flagrante o receptor.
Segundo o chefe de segurança postal dos Correios no Paraná, Carlos Amaral, os estados com maior concentração de correspondência interceptada por droga são Mato Grosso, Acre e Rondônia (como origem) e Rio de Janeiro e São Paulo (como destino). Há também rotas internacionais de cocaína, vindas de países vizinhos produtores de coca ou que apenas passam pelo Brasil e seguem à África, de onde são distribuídas para a Europa.

A maior parte da entrega ilegal é fracionada, para que os traficantes evitem grandes perdas individuais. “Uma remessa pode ser fiscalizada na origem, no entreposto e no destino. Atualmente é difícil passar alguma coisa”, acredita Amara.


Fonte: Site Antidrogas

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