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Falta de sono afeta dois terços das mulheres

A carga de atividades em casa e no trabalho e os hábitos da vida moderna estão arruinando o sono de duas entre cada três mulheres, revelou um estudo da Fundação Nacional de Sono (NSF, sigla em inglês) dos Estados Unidos.
A carga de atividades em casa e no trabalho e os hábitos da vida moderna estão arruinando o sono de duas entre cada três mulheres, revelou um estudo da Fundação Nacional de Sono (NSF, sigla em inglês) dos Estados Unidos.
O diagnóstico anual da entidade sobre o sono dos americanos mostrou que 46% das mulheres têm problemas para dormir em "todas ou quase todas as noites", enquanto 21% delas têm problemas para dormir "algumas noites por semana".

Mães que trabalham e mães solteiras que trabalham são as mais passíveis de ver reduzidas as suas horas de descanso, levando a entidade a concluir que o estilo de vida é o fator que mais prejudica o sono feminino.

"Mulheres de todas as idades estão fazendo um esforço tremendo, e como resultado estão perdendo as noites de sono e ficando estressadas", disse o presidente da NSF, Richard Gelula. "O sono ruim tem impacto em cada aspecto da vida de uma mulher, e também de sua saúde."

Saúde

Alguns dados divulgados pela entidade mostraram os efeitos das noites ruins de sono no humor e na saúde das mulheres.

Cerca de 80% das que admitiram se sentir sonolentas durante o dia disseram passar cotidianamente por estresse, ansiedade ou preocupação.

Um terço afirmou que o cansaço comprometia a vida sexual.

Além disso, 55% contaram que se sentiram para baixo ou deprimidas pelo menos uma vez nas semanas anteriores à entrevista.

A NSF ressaltou que esta dinâmica é um ciclo vicioso: a falta de sono causa depressão e ansiedade, e estas pioram a qualidade do sono.

Mesmo assim, 80% das mulheres disseram se conformar e tocar a vida apesar da sonolência.

Outras 65% declararam apelar para as bebidas cafeinadas como forma de se "acender" –em muitos casos, muitas vezes ao dia.

O estudo concluiu que as mulheres estão sacrificando sua saúde, alimentação, vida sexual e vida social para tentar "dar conta de tudo".

A diretora do Centro Nacional para Prevenção de Doenças Crônicas e Promoção da Saúde, Janet Collins, recomendou às mulheres que reprogramem suas vidas para "adotar comportamentos saudáveis".

"Consumir alimentos nutritivos, estar fisicamente ativa, observar o peso e dormir horas suficientes a cada noite são passos importantes para levar uma vida saudável", afirmou.

Fonte: BOL-notícias

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