Para Jung refere-se em um grau maior ou menor a uma identificação com a psique coletiva causada por uma invasão de conteúdos arquetípicos inconscientes ou em resultado de uma consciência ampliada. Existe desorientação acompanhada ou de um sentimento de imenso poder e imparidade ou de um senso de desvalor ou de não se ter nenhuma importância. O primeiro representa um estado hipomaníaco, o segundo, depressão.
Jung escreveu que "a inflação é uma regressão da consciência para a inconsciência. Isso sempre acontece quando a consciência admite em si conteúdos conscientes em quantidade demasiada e perde a faculdade da discriminação". Um conteúdo arquetípico "prende a psique com uma espécie de força primeva e a obriga a transgredir os limites da humanidade. A conseqüência é uma atitude ensoberbada, perda do livre arbítrio, delírio e entusiasmo pelo bem ou pelo mal, indiferentemente". Acrescentou que é sempre perigoso quando o ego fica inflacionado ao ponto de se identificar com o self. Esta é uma forma de "hybris" e a individuação não é possível, uma vez que já não mais existe qualquer diferenciação entre a pessoa e a Imagem de Deus.