"Um contexto objetivo onde o sujeito e o paciente podem agir livres de ansiedade e pressões do mundo externo. Para conseguir isso, a situação total do paciente no mundo externo tem que ser copiada em um nível espontâneo no teatro terapêutico, e, além disso, os papéis invisíveis e as relações interpessoais invisíveis que ele porventura tenha vivenciado precisam encontrar uma expressão visível. Isto significa que certas funções – o palco, luz, sistemas de registro, assistentes, e o psiquiatra ou diretor – têm que ser introduzidas nessa operação." (Moreno, J. L., Sociometry 1, 1937). Também chamado psicodrama.
técnica ativa
Quando aplicado à psicoterapia, refere-se a qualquer modalidade que não seja a clássica técnica expectante da psicanálise (isto é, manter a neutralidade durante toda a análise, sem recurso em nenhum momento à sugestão, exortação, injunções positivas ou proibições negativas); qualquer interferência por parte do analista mais extensa do que é usual na técnica psicanalítica ortodoxa ou clássica. As técnicas ativas estão associadas particularmente ao nome de Ferenczi. Entre as manobras utilizadas nas formas ativas de terapia estão as injunções ou proibições visando hábitos, fobias, obsessões, hábitos psicossexuais etc. Uma objeção importante ao uso de técnicas ativas é que elas estimulam mais a atuação (acting-out) do que o trabalho mental propriamente dito.