Também conhecida como contrato comportamental e contrato de contingência: uma forma de terapia de comportamento em que se estabelece um modo sistemático de programação das trocas e reforços mútuos entre o paciente e sua família ou amigos, para fins de modificação das contingências de reforço que mantêm o comportamento indesejável. Durante a entrevista inicial, o terapeuta pode sugerir ao paciente e sua família que, se cada um dos membros da família aprender a acomodar-se às solicitações dos outros, cada um poderá, por sua vez, usufruir da satisfação de um maior número de desejos e privilégios. Depois, são traçadas e negociadas as bases específicas de privilégios (reforços), responsabilidades (respostas), sanções para as violações de contrato e bonificações para o cumprimento do contrato. Um tipo de engenharia microssocial, o contrato comportamental pode não só converter o conflito familiar em interação positiva, como também pode treinar a família num padrão de resolução de conflitos suscetível de ser usado indefinidamente. (Stuart, R. B., Journal of Behavior Therapy and Experimental Psychiatry 2, 1971)