Nascido em Blumendal (Países Baixos), Moll cresceu na atmosfera do asilo de Meerenberg, onde trabalhavam seu pai e seu avô. Seu nome está ligado à psiquiatria sul-africana.
Começara a fazer estudos de embriologia na Universidade de Utrecht, quando problemas de saúde o obrigaram a mudar de clima. Partiu para Heidelberg, onde encontrou emprego junto a Nissl, foi depois para Berna, onde trabalhou com Paul Dubois, e orientou-se para a medicina. Foi ainda por causa do clima que decidiu ir para a África do Sul, onde se fixaria definitivamente. Em 1911, foi médico do Hospital Psiquiátrico de Westkopjies em Pretória e em 1915 chegou a Johannesburgo, onde acumulou as funções de especialista em doenças mentais e nervosas no Hospital Geral, de médico-inspetor das escolas, de conselheiro para os problemas de psiquiatria em matéria de educação e de perito junto à Corte de justiça. Em 1922, depois de uma permanência na Europa tornou-se o primeiro professor do Departamento de Psiquiatria recém-criado na Universidade de Witwatersrand. Sua saúde, havia muito tempo deficiente, logo o obrigou a interromper o seu magistério. Morreu em 1926, aos 47 anos.
Moll contribuiu muito para o desenvolvimento da psiquiatria na África do Sul, onde difundiu os métodos terapêuticos utilizados na Europa, divulgou o recurso ao laboratório e introduziu a utilização dos métodos psicométricos, que procurou adaptar às particularidades locais, tanto no que se referia ao campo da patologia quanto ao da educação. Contribuiu assim para dar um lugar para a psiquiatria no currículo normal dos estudos médicos do seu país de adoção.