Um cobertor, toalha, lençol, fralda etc. que assegura um significado especial para o bebê sob tensão, sobretudo quando vai dormir. Desenvolvendo a descrição inicial de Winnicott, em 1953, Fred Busch e seus colaboradores diferenciaram entre o objeto transicional primário (adotado no primeiro ano de vida, geralmente aos seis meses de idade) e o objeto transicional secundário (adotado por volta dos dois anos de idade). Característicos do objeto transicional primário são: (1) o tempo de ligação no primeiro ano; (2) a duração da ligação por um ano ou mais; (3) o efeito consiste em mitigar e reduzir a ansiedade; (4) o objeto não satisfaz uma necessidade oral ou libidinal direta; (5) a ligação é feita ativamente pelo bebê, não ocorrendo, portanto, a aceitação passiva de algo como uma chupeta que lhe é imposta; (6) o objeto distingue-se de partes do corpo, como o polegar, que também propiciam consolo.