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Dicionário

síndrome de adaptação geral

 

Termo criado por Hans Selye para descrever uma tríade de sintomas que apareciam sempre que um organismo é submetido a uma tensão adaptativa por período prolongado, que tinham as seguintes características:

– aumento de tamanho do córtex das glândulas supra-renais;

– atrofia do timo, baço, nódulos e de outras estruturas linfáticas, diminuição e até mesmo desaparecimento de leucócitos e

– aparecimento de gastrite e de úlceras perfuradas no estomago e no duodeno.

 

Selye também percebeu que essa tríade fazia parte de um grande esforço do organismo para fazer frente a uma demanda; em outras palavras, estes sinais e sintomas estereotipados eram parte de um esforço orgânico de adaptação.

 

Neste contexto, o fracasso ou esgotamento dessa tentativa de adaptação era o fator que desencadeava a tríade observada e/ou os muitos outros sintomas que em seu conjunto foram chamados de “doenças de adaptação”. Esse processo foi denominado de “síndrome de adaptação geral”, que foi dividido posteriormente em três fases: alarme, adaptação e exaustão, sendo este último aquele período em que se verifica a tríade exposta acima.

 

Nesse conceito é definido o aspecto negativo do stress que, ao contrário do que geralmente se usa dizer, não é um processo negativo.

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