Termo introduzido por Kurt Goldstein em 1939 para descrever um certo tipo de distúrbio de comportamento que parecia ser mais ou menos específico, ou característico, em pacientes que sofriam daquelas perturbações de linguagem e pensamento que foram agrupadas sob o termo diagnóstico geral afasia. Esse comportamento sintomático assume a forma de incapacidade para levar a cabo um simples curso de ação uma vez que este tenha sido interrompido. Os pacientes "tornam-se agitados, medrosos e mais inábeis do que de hábito quando lhes são apresentadas tarefas que lhes eram simples, mas que agora são incapazes de executar". Goldstein interpreta esses traços de comportamento como característicos de uma tendência para a arrumação fanática e a reação de desinteresse e aversão como métodos defensivos para evitar o embaraço "catastrófico". Dir-se-ia que a reação catastrófica provém das reações da personalidade (ou psicológicas) à lesão cerebral orgânica subjacente em tantos casos de afasia.