Os acessos tônicos ou cerebelares foram originalmente descritos por Hughlings Jackson em ligação com tumores do vérmis. O paciente perde subitamente a consciência, cai no chão e desenvolve cianose; as pupilas ficam imóveis e dilatadas. O paciente não morde a língua e nem há incontinência. A cabeça se retrai, as costas ficam arqueadas, as extremidades superiores em extensão e adução, com os antebraços em pronação, pulso e mãos fletidos e virados para dentro. As extremidades inferiores ficam estendidas e os artelhos (dedos) plantares fletidos. Não há fase clônica; o fenômeno é de rigidez descerebrada.