Freud usa esta expressão quando o dito espirituoso serve, entre outras coisas, para enfatizar certos traços importantes do caráter do protagonista no chiste. Ele cita a história do agente judeu de casamentos que "garantiu ao pretendente que o pai da moça já não estava há muito no rol dos vivos. Depois de anunciado o noivado, transpirou a notícia de que o pai ainda estava vivo, cumprindo sentença numa prisão. O pretendente repreendeu o agente por tê-lo enganado. 'Bem', disse o agente, 'o que foi que eu lhe disse? Você chama a isso viver?''' Freud acrescenta: "Podemos dizer que esta anedota é uma 'caracterização pelo chiste'. Procura ilustrar pelo exemplo a mistura característica de impudência, embuste e rapidez na réplica espirituosa do agente matrimonial".