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chiste

Os fundamentos do chiste são essencial­mente os mesmos de tantos outros fenômenos psíquicos, mas, geralmente, o chiste não é uma manifestação de morbidez, como tampouco o são os atos falhos, lapsus linguae, lapsus calami etc. Não há distúrbios nosológicos nem síndro­mes em que o chiste ocupe a posição de anor­malidade, na acepção geral do termo. É certo que o chiste se manifesta em certas condições clínicas, mas a sua importância para o quadro clínico total é geralmente insignificante.

Freud considerou o chiste "a mais social de todas as funções psíquicas cuja finalidade é obter prazer. Requer freqüentemente três pes­soas e o processo psíquico que ele instiga requer a participação de, pelo menos, uma outra pes­soa. Portanto, deve respeitar a condição de in­teligibilidade; pode empregar a distorção, a qual se torna praticável no inconsciente através da condensação e do deslocamento, em grau não superior àquele em que possa ser decifrado pela inteligência da terceira pessoa".

Freud define o chiste como um "jogo desen­volvido" em que se procura "ganhar uma pe­quena dose de prazer à custa das atividades livres e sem obstáculos do nosso aparelho psí­quico e, mais tarde, apoderar-se desse prazer como um ganho casual".

O prazer do chiste origina-se "numa econo­mia de gasto de inibição; o cômico decorrer de uma economia de gasto de pensamento; ao passo que o humor se origina numa economia de gasto de sentimento". (Freud)

One thought on “chiste”

  1. Isto já diz turbio, e ele inchiste…!

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