A cloaca é uma organização embriológica do reto e seio urogenital. No embrião, o reto e a uretra têm uma abertura comum. Depois, quando a membrana anal se rompe, o reto adquire seu próprio orifício.
Na psicanálise, é enfatizada a fantasia infantil da cloaca, a chamada "teoria da cloaca", segundo a qual os bebês são expelidos pela abertura anal. Na época em que as crianças desenvolvem esse conceito, os seus interesses são predominantemente coprofílicos; por isso, nada há de ilógico para elas na crença de que os bebês seguem o mesmo percurso anatômico das fezes. Tampouco as crianças sabem nessa tenra idade que somente as mulheres dão à luz; elas acreditam que ambos os sexos podem desempenhar essa função.
Acredita-se que, para a imaginação da criança, o abdome é meramente um receptáculo onde entra o alimento e de onde saem as fezes. O conhecimento de que o bebê cresce no corpo de um dos pais está associado à idéia de comer e de expelir. Por conseguinte, bebê e fezes são equiparados.