1. Autonomia psíquica: neurose apresentaria perda parcial, pouco implicando a personalidade, psicose com maior perda de autonomia, interferindo mais na personalidade;
2. Gravidade do quadro: neurose seria menos grave que a psicose, o que faria o leigo pensar que ela devesse ser tratada por filósofos ou psicólogos clínicos, e psicose, mais grave, tratada por psiquiatras;
3. Causa presumida: neurose seria preferentemente psicógena ou funcional, e psicose preferentemente somatógena ou orgânica;
4. Setores da psique: neurose comprometeria a emoção, e psicose, a razão e a vontade + ação.
5. Consciência da realidade: o neurótico não a perderia, o psicótico, sim;
6. Consciência da doença, estreitamente relacionado ao conceito anterior: o neurótico a teria, o psicótico não;
7. Comportamento social: o neurótico permaneceria socialmente organizado, o psicótico não;
8. Sensibilidade à psicoterapia: os psicóticos seriam refratários a ela;
9. Sinais e sintomas: seriam distintos e característicos para a neurose, e, para a psicose.
Porém, esses critérios aparentemente tão claros, são falhos, porque não resistem a uma crítica mais acurada. Infelizmente, seu uso é universal.