O grau em que a estrutura orgânica do individuo coincide com o seu mecanismo psicológico na expressão sintomática de suas defesas patológicas. Nos sintomas de conversão, por exemplo, toda a catexia das pulsões repreensíveis é condensada numa função física definida. A capacidade da função afetada para absorver essa catexia constitui a sua complacência somática. A função pode ser escolhida porque o órgão em questão apresenta um locus minoris resistentiae (inferioridade de órgão), ou porque a erogeneidade da parte afetada corresponde às fantasias inconscientes que buscam expressão (como no caso de uma pessoa com fixações orais que, quando os sintomas se desenvolvem, apresentará principalmente sintomas orais), ou por causa da situação em que ocorreu a repressão decisiva (o órgão ou função sob a mais elevada tensão no momento decisivo é suscetível de se tornar a sede do distúrbio), ou ainda por causa da capacidade do órgão para simbolizar a pulsão inconsciente em questão (assim; órgãos convexos como a mão, nariz e seios, podem simbolizar o pênis e representar desejos masculinos).