Em psicopatologia clínica, controle refere-se geralmente à limitação consciente de impulsos, desejos, tendências etc., isto é, à supressão de instintos, emoções e afetos.
Em psicopatologia experimental, o controle refere-se à regulação de todas as variáveis conhecidas na situação experimental, exceto a variável que está sob investigação. Trata-se, pois, da tentativa de assegurar que, sejam quais forem os efeitos produzidos, estes serão uma função da variável experimental e não se devem a quaisquer fatores estranhos. Ao se avaliar o valor de uma determinada droga no tratamento da depressão, por exemplo, pode ser formado um "grupo de controle" por pacientes equiparados em idade, condições clínicas e condições de tratamento aos pacientes de um "grupo experimental", com a única diferença de que o grupo de controle não recebe a droga, ao passo que o grupo experimental a recebe. Num experimento desse tipo, pode ser usado um placebo no lugar da droga sob investigação, para imitar mais fielmente todos os fatores estranhos que poderiam influenciar a resposta do grupo experimental à droga experimental.