Termo usado por Adler para designar a subvalorização de outras pessoas ou objetos e a supervalorização das realizações e finalidades pessoais.
Como exemplo de subvalorização, Adler apresenta a história da "raposa e das uvas". Afirma que, "em vez de se dar conta de sua própria inferioridade, a raposa priva as uvas de seu valor inerente – e assim mantém seu ânimo elevado. Ela está preparada para a sua megalomania. Esses tipos de procedimento psíquico servem primordialmente para a manutenção do 'livre arbítrio' e do valor pessoal. A mesma finalidade é servida pela supervalorização dos objetivos e realizações pessoais, causada pela fuga do indivíduo do sentimento pessimista acerca de sua própria inferioridade. Assim, eles são 'arrumados' [esses procedimentos] em virtude de uma tendência exagerada de segurança dirigida contra o sentimento de 'estar por baixo'".