Em psicopatologia, é a informação dada a pacientes a respeito da natureza e efeitos de seu comportamento, sob forma de comentários diretos, sessões de vídeo-teipe, jogo de papéis etc. Também é a comunicação ao emissor do efeito da sua mensagem original sobre aqueles para quem ela foi dirigida. O feedback pode alterar ou reforçar a idéia original; é uma função básica para a correção e autocorreção.
O feedback auditivo é a audição por uma pessoa de sua própria voz. Quando ele é retardado (como ao transmitir ao sujeito a sua própria voz através de audiofones especiais, com um intervalo de tempo de 200 a 300 milissegundos), a pessoa normal apresenta mudanças espetaculares na fala. Começa a gaguejar, a intensidade vocal aumenta, as palavras tornam-se indistintas, o tom é distorcido e ocorrem várias perturbações emocionais e outras mudanças psicofisiológicas. Em contraposição, o feedback auditivo retardado (DAF – delayed auditory feedback) muitas vezes não tem qualquer efeito adverso sobre a fala de crianças esquizofrênicas, uma descoberta que foi interpretada no sentido de que a criança esquizofrênica exclui a audição como base para a monitoração contínua de sua fala.