Em psicanálise, a persistência da catexia libidinal ou agressiva de um objeto da infância na idade adulta. A fixação geralmente implica patologia e sugere que o montante de energia retido em nível infantil é maior do que na pessoa normal, que nunca abandona inteiramente um objeto ou modo de satisfação que estava fortemente investido de energia psíquica. Na pessoa normal, embora níveis anteriores persistam junto com, ou subordinados a, níveis superiores de desenvolvimento psíquico, a maior parte da energia psíquica concentra-se nos níveis superiores. Quando a energia retida em níveis inferiores excede a quantidade esperada numa pessoal normal, é aplicável o termo "fixação" e, de um modo geral, a fixação indica que há um ponto fraco na estrutura psíquica que pode predispor à neurose.
Estreitamente relacionada com a fixação está a regressão, pois quando esta última ocorre, o paciente regride, tipicamente, para um objeto ou modo de satisfação em que esteve fixado antes.
Em serviço social, fixação é "uma forma de aberração de afeição em que existe devoção exagerada a alguém, geralmente num papel parental; como a fixação materna".