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O neobehaviorismo como atitude empirista e a nova filosofia da ciência

7ª Jornada de Análise do Comportamento – UFSCar. 2008

Calleres, Felipe [1](IC); Rodrigues, Bruno [2](O)
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[1]Departamento de Filosofia e Metodologia das Ciências, Universidade Federal de São
Carlos;
[2]Institito de Psicologia, Universidade de São Paulo.
O behaviorismo, desde seu surgimento tem sido apontado como uma filosofia da ciência que teria forte influência positivista em sua formulação. Tal associação sob alguns aspectos parece não se distanciar da perspectiva behaviorista, enquanto sob outros aspectos ocorreriam apenas  críticas mal endereçadas. Nesse contexto, o modelo de ciência formulado por Skinner distanciaria a psicologia das ciências humanas, e haveria então uma aproximação com as ciências ditas duras,  e.g., a física e a química. Um dos elementos destacados pela nova filosofia da ciência, como ponto de demarcação, resultante do contexto de contestação do modelo de ciência positivista e neopositivista consiste em uma atitude predominantemente empirista no fazer cientifico. Algumas declarações de Skinner acerca de seus fundamentos epistemológicos podem dar a entender que seu compromisso com a teorização seria limitado, e a observação seria o princípio da elaboração dos conceitos no behaviorismo. Portanto, diante do que foi exposto acima, pretende-se verificar se os temas relacionados encontram base nos textos, nos quais os fundamentos do behaviorismo são expostos, e por fim procura-se entender quais as conseqüências de um afastamento entre a ciência  psicológica e a nova filosofia  da ciência. Os resultados encontrados até o presente momento da referida investigação permitem concluir que uma atitude empirista está presente no escopo  epistemológico do behaviorismo radical, entretanto ainda não é possível apontar as conseqüências de um distanciamento entre o behaviorismo radical e a chamada nova filosofia da ciência.  

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