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Alegria fortalece o corpo e a mente, diz estudo

Há 70 anos, Cecilia O’Payne fez seus votos perpétuos na congregação das Irmãs Pobres de Nossa Senhora em Milwaukee, Estados Unidos. Na ocasião, a madre superiora lhe pediu que escrevesse um breve relato sobre a própria vida, incluindo fatos decisivos da infância e dos tempos de escola, bem como experiências de natureza religiosa que tivessem contribuído para levá-la ao convento.

Há 70 anos, Cecilia O’Payne fez seus votos perpétuos na congregação das Irmãs Pobres de Nossa Senhora em Milwaukee, Estados Unidos. Na ocasião, a madre superiora lhe pediu que escrevesse um breve relato sobre a própria vida, incluindo fatos decisivos da infância e dos tempos de escola, bem como experiências de natureza religiosa que tivessem contribuído para levá-la ao convento.

Décadas depois, o relato de Cecilia foi publicado, juntamente com as anotações de outras noviças que haviam ingressado na congregação na mesma época. Três psicólogos da Universidade de Kentucky decidiram examinar o material. Eles realizaram, na ocasião, um amplo estudo sobre envelhecimento e mal de Alzheimer. Os psicólogos David Snowdon, Wallace Friesen e Deborah Danner avaliaram 178 relatos autobiográficos, a fim de definir seu “teor emocional” com base em manifestações de felicidade, interesse, amor e esperança. O que observaram foi notável: aparentemente, as freiras alegres viveram até dez anos mais que as que pouco enxergavam o lado bom de sua existência terrena.

Há muito tempo cientistas notaram que, em geral, as pessoas que se sentem bem vivem mais. Essa descoberta, porém, suscita mais perguntas que respostas. Como pode a confiança no futuro ajudar no prolongamento da expectativa de vida? É possível que bons sentimentos vividos hoje tenham conseqüências de tão longo prazo? E, se é assim, como encarar as emoções positivas: são uma questão de destino ou podem ser geradas deliberadamente?

Uma nova disciplina, a “psicologia positiva”, começa a dar as primeiras respostas a essas perguntas. Fundada há uma década, é fruto da iniciativa de Martin E. P. Seligman, então presidente da Associação Americana de Psicologia (APA). Como muitos psicólogos, ele dedicou boa parte de sua carreira de pesquisador ao estudo das doenças mentais. No que se refere à busca de uma cura para transtornos psíquicos, progressos significativos foram feitos nos últimos 50 anos. Por outro lado, a psicologia produziu poucos métodos capazes de ajudar as pessoas a alcançar maior plenitude pessoal. Seligman queria corrigir esse desequilíbrio e com a ajuda do psicólogo Mihaly Csikszentmihalyi, da Universidade de Chicago, recomendou aos pesquisadores que se dedicassem à investigação daquilo que “faz a vida valer a pena”.

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Fonte: Viver Mente e Cérebro

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