Gagueira
Este é um assunto que aflige muitas crianças, adolescentes e adultos.
Primeiramente, é importante identificar a natureza do problema, pois precisamos descartar a possibilidade de ser um problema orgânico para saber se será necessário um tratamento neurológico, fonoaudiológico ou psicológico. Em alguns casos pode ser preciso um acompanhamento com mais de um profissional.
A gagueira quando psicológica pode ser decorrente de um susto, trauma ou algum outro fator ocorrido nos primeiros anos de vida que desencadearam essa dificuldade.
E, sendo psicológica, qual será a melhor maneira de pais, professores e amigos lidarem com essas crianças para que o problema não se agrave?
Atitudes que devemos evitar:
· Demonstrar impaciência;
· Gritar;
· Interromper;
· Não dar atenção ao que fala;
· Finalizar a frase pela criança;
· Responder perguntas direcionadas a ela;
· Dizer para respirar, pensar e recomeçar a frase;
· Dizer que pare de gaguejar;
· Menosprezá-la por demorar a concluir a frase;
· Demonstrar pena;
· Sugerir que fale apenas palavras fáceis de pronunciar.
Nenhuma dessas atitudes fará com que a criança pare de gaguejar. Ao contrário, a tendência é só piorar, pois ela se sentirá cada vez mais impotente e incapaz de se comunicar.
O ideal é:
· Olhar nos olhos da criança;
· Ter paciência;
· Deixá-la falar no tempo dela;
· Dar atenção ao que diz.
Com essas atitudes, podemos conseguir que essa criança se sinta valorizada e que diminua seu grau de ansiedade em situações de convívio social.
Precisamos prestar muita atenção às nossas atitudes e não deixar que as crianças se sintam desvalorizadas. E quando achar necessário procure um profissional.
Fernanda Pallone
Psicóloga
CRP: 06/87187
Clínica Qualidade de Vida
Rua D. Pedro II, 2066
Tels: 3374-7534 e 3376-1129
São Carlos – SP