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Novo centro de neurociência é referência em reabilitação

A Rede Sarah inaugurou ontem no Rio o maior centro de neurorreabilitação e neurociência da América do Sul. A unidade é destinada a reabilitar pessoas com problemas que afetam o sistema nervoso central, como acidente vascular cerebral (AVC), paralisia cerebral, traumatismo crânio-encefálico e doenças de Parkinson e Alzheimer.

A Rede Sarah inaugurou ontem no Rio o maior centro de neurorreabilitação e neurociência da América do Sul. A unidade é destinada a reabilitar pessoas com problemas que afetam o sistema nervoso central, como acidente vascular cerebral (AVC), paralisia cerebral, traumatismo crânio-encefálico e doenças de Parkinson e Alzheimer.

Segundo Lúcia Braga, presidente da Rede Sarah, o novo centro representa um passo à frente em relação aos demais por conta de equipamentos e do avanço nas pesquisas. O novo centro contou com investimentos de R$ 150 milhões em obras e R$ 30 milhões na compra de equipamentos. O local possui aparelhos para ressonância magnética funcional, neurofisiologia de ponta, microscopia eletrônica, além de laboratório computadorizado de movimento e laboratório de neuropsicologia.

A unidade não possui atendimento de emergência. Casos urgentes precisam ser encaminhados primeiramente para os hospitais gerais. O novo centro possui 209 leitos e tem capacidade de atendimento de 20 mil pessoas por mês. Segundo Lúcia Braga, um dos principais diferenciais da rede é trabalhar a neurorreabilitação envolvendo as famílias dos pacientes.

"Temos um enfoque específico para o indivíduo", disse. Neste caso, o caminho para a reabilitação do paciente leva em conta o interesse de cada um, como música, pintura, matemática. Entre os princípios da rede consta o lema de "viver para a saúde e não sobreviver para a doença". O novo centro será também uma instituição de pesquisa em neurociência com um programa de pós-doutorado para pesquisadores no Brasil e no exterior. Neste ano, estão previstas visitas de pesquisadores de EUA, Bélgica e França.

A pesquisadora Anne-Lise Christensen, representante da comunidade científica internacional, disse que a inauguração coloca o Rio como um dos grandes centros em neurociência e reabilitação no mundo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou após o evento de inauguração que a Rede Sarah pode ser o modelo de saúde para o país num futuro próximo. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que há um projeto de lei na Câmara que propõe um modelo semelhante ao da rede.

Na Rede Sarah, os funcionários trabalham em regime de dedicação exclusiva e CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). A unidade conta com 32 médicos e eles trabalham de forma integrada entre as diversas especialidades.

"Todos trabalham juntos e em dedicação exclusiva, disse. O hospital recebe recursos públicos que são administrados pela Associação das Pioneiras Sociais, um serviço social autônomo, de direito privado e sem fins lucrativos. "Estamos retornando ao cidadão pelo menos parte do imposto que ele paga por meio de um serviço de qualidade", disse Braga. Entre os pacientes, 80% são vítimas de acidentes de trânsito e violência. A maioria é jovens, entre 17 e 25 anos.

Os serviços são gratuitos, com horário de atendimento de segunda a sexta das 8h às 18h e agendamento de consultas por telefone (0/xx/21/3543-7600).

Fonte: BOL Notícias

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