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Cara de nojo faz desconforto passar mais rápido

Quando somos expostos a uma cena ou história repugnante costuma ser dificil evitar a sensação de nojo ou repulsa. Embora seja involuntária, pode ser conscientemente reprimida, o que, no entanto, não parece ser bom negócio, segundo tese de doutorado defendida pela psicóloga Judith Grob, na Universidade de Groningen, Holanda. A pesquisadora investigou o que acontece quando as pessoas inibem a expressão de nojo, intencionalmente ou não.

Quando somos expostos a uma cena ou história repugnante costuma ser dificil evitar a sensação de nojo ou repulsa. Embora seja involuntária, pode ser conscientemente reprimida, o que, no entanto, não parece ser bom negócio, segundo tese de doutorado defendida pela psicóloga Judith Grob, na Universidade de Groningen, Holanda. A pesquisadora investigou o que acontece quando as pessoas inibem a expressão de nojo, intencionalmente ou não.

No primeiro experimento, os voluntários foram instruídos a se manter impassíveis diante de imagens como a de uma , amputação ou de um banheiro em condições horripilantes. Resultado: depois da sessão, essas pessoas começaram a pensar em outras coisas desagradáveis. “As emoções negativas encontram variados canais de manifestação”, explica a psicóloga. No grupo-controle, em que era permitido fazer a expressão que quisessem, os participantes se recuperaram rapidamente e foram embora aliviados.

Em um segundo experimento, as mesmas imagens foram usadas, mas os voluntários tinham de segurar uma caneta entre os lábios, o que impedia boa parte dos movimentos faciais. Os resultados foram idênticos. Segundo a autora, expressar emoções negativas parece ser importante para que o indivíduo “se livre” delas mais facilmente. Uma das implicações apontadas no estudo diz respeito às pessoas que, em nome da beleza, paralisam músculos faciais por meio de aplicações de botox.

Fonte:
Mente & Cérebro

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