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Densidade populacional foi essencial para explosão cultural humana, diz estudo

Segundo estudo publicado na revista Science por pesquisadores do University College de Londres, mais do que potência cerebral, foi a crescente densidade populacional dos Homo sapiens o fator responsável pelo notável desenvolvimento cultural de nossa espécie. No artigo, os autores afirmam que os aglomerados humanos levaram, ao longo da história, a um extraordinário intercâmbio de idéias que também preveniu contra a perda do conhecimento já alcançado, sendo essa a razão preponderante para o aparecimento do que eles chamam de comportamento humano moderno.

Segundo estudo publicado na revista Science por pesquisadores do University College de Londres, mais do que potência cerebral, foi a crescente densidade populacional dos Homo sapiens o fator responsável pelo notável desenvolvimento cultural de nossa espécie. No artigo, os autores afirmam que os aglomerados humanos levaram, ao longo da história, a um extraordinário intercâmbio de idéias que também preveniu contra a perda do conhecimento já alcançado, sendo essa a razão preponderante para o aparecimento do que eles chamam de comportamento humano moderno.

“Nos referimos a esse tipo de comportamento como um salto de complexidade tecnológica e cultural que fez nossa espécie única. Isso inclui a representação simbólica, como a arte realista e abstrata, a ornamentação do corpo, os instrumentos musicais e as sofisticadas técnicas de caça”, definem os pesquisadores. O estudo se baseou em simulações com computador de aprendizado social e revelou que o grau das habilidades cognitivas de grupos humanos depende da densidade populacional local e das migrações entre eles.

Usando estimativas genéticas do tamanho das populações no passado, os cientistas mostram que sua densidade era semelhante na África Sub-Sahariana, na Europa e no Oriente Médio quando o comportamento humano moderno surgiu pela primeira vez. A explosão cultural humana geralmente é explicada por mutações que nos propiciaram cérebros mais potentes, dotados da capacidade da linguagem, por exemplo. O problema é que esses argumentos não explicam seu surgimento em distintos momentos da história e em diferentes regiões do planeta, explicam os autores.

Fonte: Mente & Cérebro

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