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Projeto brasileiro sobre transtorno bipolar recebe prêmio da Unesco

O projeto "Estudo genético do sistema dopaminérgico em famílias de crianças com o transtorno do humor bipolar" acaba de ser premiado pelo Programa L"Oréal/Unesco para Mulheres na Ciência. O estudo está sendo desenvolvido na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) por uma equipe de pesquisadores ligados ao Laboratório de Neuroimagem em Psiquiatria (LIM-21) e do Programa de Transtorno Bipolar (Proman) do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC), ambos da FMUSP. O projeto visa a estudar os genes envolvidos no transtorno bipolar nas famílias de crianças com a doença.

O projeto "Estudo genético do sistema dopaminérgico em famílias de crianças com o transtorno do humor bipolar" acaba de ser premiado pelo Programa L"Oréal/Unesco para Mulheres na Ciência. O estudo está sendo desenvolvido na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) por uma equipe de pesquisadores ligados ao Laboratório de Neuroimagem em Psiquiatria (LIM-21) e do Programa de Transtorno Bipolar (Proman) do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC), ambos da FMUSP. O projeto visa a estudar os genes envolvidos no transtorno bipolar nas famílias de crianças com a doença.

Agraciada com o prêmio, a psiquiatra Sheila Cavalcante Caetano diz que os pesquisadores irão colher amostras de sangue dos pais e das mães de crianças com transtorno bipolar para realizar uma avaliação genética visando a entender quais genes estão ligados ao aparecimento do transtorno nos filhos. "Usaremos o prêmio para o desenvolvimento da pesquisa", comenta a médica. "Acreditamos que agora no mês de outubro vamos iniciar as primeiras coletas", informa. Segundo ela, o projeto já foi aprovado pela Comissão de Ética da FMUSP.

Sheila ressalta que o transtorno bipolar apresenta uma forte carga genética, mas não é uma doença determinista. "Isso significa que não é toda criança com pais onde um dos cônjuges tem a doença que irá desenvolver o transtorno. O que ocorre é que há uma incidência de 10% em crianças com pais que têm a doença. Na população em geral, o índice é de 1%", destaca. As informações são da Agência USP de Notícias.

Fonte: BOL Notícias

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