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Confiança pode ser mais importante que inteligência

Na avaliação da liderança competência tem menos peso que a capacidade de se expressar

Na avaliação da liderança competência tem menos peso que a capacidade de se expressar

Quando um grupo de pessoas se dedica a uma tarefa, normalmente, surge um líder. Uma nova pesquisa mostra que aqueles que se destacam não são, necessariamente, mais inteligentes ou capazes que os outros membros do grupo simplesmente, eles falam com mais frequência. Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, pediram a universitários que, em um prazo de 45 minutos, determinassem as bases de um projeto, traçando linhas gerais. Em seguida, solicitaram que os voluntários avaliassem os companheiros, considerando traços como inteligência e capacidade de julgamento e priorização de tarefas. Segundo os resultados, os estudantes consideraram que as pessoas que falavam com mais freqüência eram as mais inteligentes de cada grupo – mesmo se, durante outro exercício proposto, que envolvia problemas matemáticos, eles tivessem oferecido mais respostas incorretas do que os menos tagarelas. Aqueles que não falavam muito foram considerados pouco criativos e medianos no quesito inteligência. Posteriormente, foram verificadas as pontuações dos participantes em exames padronizados, usados para o ingresso em universidades. O levantamento revelou que, na média, os “líderes” tinham as mesmas notas que os outros membros do grupo. “Pessoas dominantes parecem muito boas porque se expressam de forma confiante”, diz a psicóloga Cameron Anderson, que liderou o estudo. Vale mais o como dizem do que o que dizem. “A principal razão pela qual alguns se destacaram durante a atividade em grupo foi que externaram o que pensavam e deram opiniões, não necessariamente boas; mas seja por falta de idéia melhor, passividade ou timidez, ninguém os questionou ou apresentou proposta melhor”.

Fonte
: Mente & Cérebro

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