Os pesquisadores permitiram que os pacientes escolhessem sua música favorita, que em seguida foi "cortada" –uma banda de frequência de uma oitava, centrada na frequência do toque experimentado pelo paciente, foi filtrada e retirada. Os pacientes escutaram a música durante uma média de 12 horas por semana.
Após um ano, segundo relataram os pesquisadores no "The Proceedings of the National Academy of Sciences", aqueles que ouviram essa música personalizada relataram uma significativa melhora em seu zumbido –o toque não era mais tão alto , em comparação com outros que ouviram músicas alteradas em frequências não-correspondentes à frequência de seu zumbido.
Os pesquisadores sugerem que duas coisas podem estar ocorrendo no córtex auditivo para causar a melhora. Os neurônios no córtex relacionados à frequência do som aparentemente não estão sendo estimulados, pois essas frequências são ausentes na música. Ao mesmo tempo, neurônios vizinhos podiam estar ativamente suprimindo os neurônios relacionados ao zumbido através de um processo conhecido como inibição lateral.
Fonte: BOL Notícias