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Psicotrópicos podem atrapalhar pacientes a resolverem seus problemas

É o que diz a pesquisa de Reginaldo Teixeira Mendonça, em seu doutorado em farmácia pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) divulgada pela Agência USP de notícias.

É o que diz a pesquisa de Reginaldo Teixeira Mendonça, em seu doutorado em farmácia pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) divulgada pela Agência USP de notícias.

De acordo com os dados levantados pelo pesquisador, os ansiolíticos – remédios geralmente "usados para superar conflitos emocionais e aumentar os limites do corpo diante de problemas cotidianos" (sic) pode acabar impossibilitando o diálogo, levando as pessoas a ignorarem os conflitos ao invés de procurar resolvê-los.

“As relações sociais são pautadas pelos medicamentos, e essa tendência pode ser produtora de um silêncio que impede a pessoa de encarar qualquer mudança em relação a sua vida”,explica o pesquisador.

Foram acompanhados 23 voluntários selecionados em uma farmácia pública da cidade de Ribeirão Preto, dentre os quais, residiam em favelas, conjuntos habitacionais e bairros de classe média alta da cidade.

Em reconhecimento ao seu trabalho, Reginaldo Teixeira teve sua pesquisa – com o título "A medicalização de conflitos: consumo de ansiolíticos e antidepressivos em grupos populares" – contemplada pelo ministério da saúde com o Prêmio Nacional de Incentivo à
Promoção do Uso Racional de Medicamentos".

Fonte: Agência USP de Notícias.

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